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sexta-feira, novembro 22, 2024
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MPE autoriza que entidades acompanhem investigações sobre atos antidemocráticos no Estado

Após solicitação do coordenador do Núcleo Estadual da ADJC (Associação dos Advogados e Advogadas pela Democracia, Justiça e Cidadania), Lairson Palermo, a assessora-especial da PGJ (Procuradoria-Geral de Justiça) de Mato Grosso do Sul, promotora de Justiça Cristiane Mourão Leal Santos, autorizou as entidades da sociedade civil organizada possam acompanhar as investigações sobre os atos antidemocráticos realizados no Estado.

Segundo Lairson Palermo, a autorização inclui as investigações dos envolvidos nos acampamentos em frente aos quartéis do Exército em Campo Grande e Dourados, bloqueios de rodovias em Mato Grosso do Sul e também sobre a participação de sul-mato-grossenses nos atos de vandalismo praticados contra o prédio do STF (Supremo Tribunal Federal), o Congresso Nacional e o Palácio da Alvorada, em Brasília (DF).

“Estive semana passada na sede da PGJ e solicitei via ofício que fosse autorizado oficialmente o acompanhamento das investigações. Na visita, foi me informado que a representação foi em frente na forma de Noticia de Fato (NF Nº 01.2022.00008691-6)”, revelou o advogado ao Campo Grande Informe.

Ele completou que na segunda-feira (30/01) recebeu a resposta positiva, tendo sido fornecida a senha pessoal e intransferível permitindo o acesso total aos dados dos referidos autos. “Em vista da gravidade dos atos antidemocráticos, considerei pertinente a participação de agentes de entidades da sociedade civil organizada nas investigações da PGJ”, reforçou.

O coordenador do Núcleo Estadual da ADJC ressaltou que na história recente não tinha sido desrespeitado o resultado das urnas. “O nosso objetivo é acompanhar e colaborar com a PGJ para que a sociedade civil organizada fique sabendo quem financiou esses atos no Estado e a participação de sul-mato-grossenses no vandalismo em Brasília, bem como se teve a participação dos políticos eleitos pelo povo em Mato Grosso do Sul”, destacou.

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