Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros, ou simplesmente Paulo Gustavo, morreu ontem (5) vítima das complicações da Covid-19. Ele era um dos artistas mais versáteis da cultura brasileira dos últimos anos. Ator, diretor, roteirista e apresentador, o artista se transformou em fenômeno nacional com o sucesso da adaptalção para o cinema de sua pela “Minha mãe é uma peça”, baseada na convivência real de Paulo Gustado com sua mãe, Déa Lúcia. A trilogia de filmes vendeu mais de 25 milhões de ingressos, o que torna a saga um dos maiores sucessos de bilheteria das últimas décadas no Brasil.
Internado desde o último dia 13 de março, Paulo Gustavo lutava contra a Covid, experimentando inclusive tratamentos novos. Mas, não resistiu a uma embolia pulmonar. Ele era casado com Thales Bretas desde 2015 e, juntos, tinham dois filhos. Hoossexual assumido, Paulo Gustavo quebrou a barreira do preconceito a ponto de ser contratado para várias propagandas, de amaciante de roupas até um banco, para aparecer, em seu personagem (vestido de mulher), sem qualquer alarde, de forma natural.