Dados divulgados na sexta-feira (3) pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) revelam que as denúncias de casos envolvendo violência nas instituições de ensino de Mato Grosso do Sul tiveram aumento de 13,48% neste ano em comparação com todo o ano passado.
De janeiro até outubro deste ano, foram realizadas 143 denúncias pela Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, por meio do Disque 100. Em todo o ano de 2022, foram 126 denúncias. Importante ressaltar que esses dados são relativos apenas as denúncias realizadas pelo Disque 100, podendo o número de casos ser ainda maior, já que nem todos são denunciados ao Ministério.
Em todo o Brasil, o Disque 100 registrou 9.530 denúncias – um aumento de cerca de 50% em comparação ao período anterior, quando mais de 6,3 mil denúncias aconteceram. A divulgação dos dados marca o encerramento da campanha digital pela valorização dos educadores e professores do Brasil, iniciada no início de mês passado. A iniciativa foi planejada levando em conta que em 15 de outubro é celebrado o Dia Mundial do Professor.
Foram consideradas no levantamento denúncias envolvendo berçário, creche e instituições de ensino. Cada denúncia pode conter uma ou mais violações de direitos. Com relação a berçários e creches, foram 12 denúncias em Mato Grosso do Sul neste ano. O levantamento não traz dados detalhados de quais os tipos de violência ou violação de direitos ocorreram em cada denúncia, nem quais ocorreram em cada Estado.
O canal de denúncias sob a responsabilidade da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos do MDHC é o Disque 100 recebe, analisa e encaminha denúncias de violações. O serviço gratuito pode ser acionado por meio de ligação gratuita, WhatsApp (61) 99611-0100, Telegram (digitar “direitoshumanosbrasil” na busca do aplicativo), site da Ouvidoria e aplicativo Direitos Humanos Brasil.
Em todas as plataformas, as denúncias são gratuitas, anônimas e recebem um número de protocolo para que o denunciante possa acompanhar o andamento diretamente com o Disque 100, de forma gratuita, por telefone fixo ou celular. Basta ligar para o número 100 para fazer o acompanhamento.