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sábado, novembro 16, 2024
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Ministério das Cidades revela que MS tem o 5º menor déficit habitacional do Brasil

Levantamento feito pelo Ministério das Cidades no período de 2016 a 2022 revelou que Mato Grosso do Sul tem o 5º menor déficit habitacional do Brasil.

O relatório do governo federal mostra que o Estado, no ano de 2022, tem um déficit de habitação de 76.009 moradias, perdendo apenas para Acre (28.717), Roraima (30.943), Tocantins (44.730) e Amapá (47.664). 

O critério estabelecido da pesquisa para reconhecer o déficit de habitação leva em conta habitações precárias, a coabitação (pessoas que moram juntas sem vínculo familiar) e o ônus excessivo com o aluguel.

No Estado, de acordo com o relatório que usa como fonte o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), existem 18.651 habitações precárias, 12.571 situações de coabitação e 44.787 situações de aluguel. 

O componente principal do déficit habitacional no Brasil é o ônus excessivo com o aluguel urbano (3,24 milhões), seguido pelas habitações precárias (1,68 milhão) e coabitação (1,28 milhão), sendo que  o predomínio do componente ônus excessivo com o aluguel se dá em três regiões do país, o Sudeste, Sul e Centro-Oeste. 

Outro ponto mostrado pelo relatório do Ministério das Cidades, aponta que Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, apresentam apenas 10% de déficit habitacional na zona urbana, tendo mais problemas com moradia precária, ou a falta de moradia, na zona rural. 

O mesmo acontece nos estados do Norte e Nordeste, que têm déficit habitacional rural em 22,1% e 25,8% respectivamente. Já nas demais regiões e estados do Sudeste, Sul e Centro-Oeste, 90% do déficit se encontra na zona urbana. 

Mesmo com baixos índices de déficit habitacional no país, em Mato Grosso do Sul o número de moradias de aluguel e de condições precárias vem aumentando nos últimos anos.

No levantamento de 7 anos, em 2016 o Estado tinha o maior índice, com déficit de 77.950 moradias. Nos dois anos seguintes houve uma diminuição no número de registros, porém a partir de 2019 houve um crescimento que elevou o número para 76.009 em 2022, uma diferença de apenas 2,4% do maior índice, em 2016. 

Comparando o déficit de habitação de Mato Grosso do Sul com as demais Unidades da Federação do Centro-Oeste, o Estado tem o menor índice de habitações precárias da região. Goiás apresenta o pior índice da região (211.743), sendo este mais que o dobro do registrado em Mato Grosso do Sul.

Mato Grosso vem logo atrás de Goiás, com 120.207 habitações deficitárias, e o Distrito Federal tem 91.726 nos dados de 2022. Entre os índices de habitações precárias, o Distrito Federal é a Unidade da Federação com menos moradias nestas situações (4.306), Mato Grosso do Sul tem o segundo menor registro, com 18.651 habitações precárias, seguindo por Goiás (46.695) e Mato Grosso (48.207).

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