32.8 C
Campo Grande
domingo, novembro 24, 2024
InícioConsumidorMato Grosso do Sul lidera ranking de população menos endividada do Brasil

Mato Grosso do Sul lidera ranking de população menos endividada do Brasil

Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), revela que Mato Grosso do Sul é o Estado com o menor percentual da população endividado.

O levantamento indicou que no Estado, 59,1% da população está endividada, enquanto logo atrás vêm o Pará (62%) e o Piauí (65%). Por outro lado, o maior percentual de endividados do Brasil está concentrado em Minas Gerais, com 94,9%, Paraná, com 94,7%, e Rio Grande do Sul, com 93,9%.

A pesquisa ainda indica que o volume de endividados fechou o primeiro semestre de 2023 com avanço em todas as faixas de renda pesquisas, o que indica uma tendência de alta na segunda metade do ano, quando os números nacionais são analisados.

Em relação ao mesmo período do ano passado, o incremento na proporção de endividados foi maior entre os consumidores com renda mensal de 5 a 10 salários (2,1 pontos porcentuais). A inadimplência também cresceu mais entre esse grupo de renda (2,7 pontos em um ano).

A mesma pesquisa ainda indica que o porcentual de famílias com dívidas a vencer está 0,2 ponto percentual maior em junho, atingindo 78,5% das famílias brasileiras.

Desse total, 18,5% se consideram muito endividados, maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. A alta da proporção de endividados interrompe uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador.

Com essa nova subida, a Peic alcançou o maior nível desde novembro do ano passado. Para a CNC, a economia brasileira enfrenta um cenário de endividamento e inadimplência crescente, o que afeta a capacidade de consumo das famílias.

Por mais que o endividamento tenha avançado em junho, a parcela média da renda comprometida com dívidas alcançou o menor porcentual desde setembro de 2020: 29,6%.

Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até 10 salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado.

A inadimplência acompanhou a tendência de alta do endividamento em junho. O porcentual de famílias com dívidas atrasadas fechou o mês em 29,2%, aumento de 0,1 ponto porcentual. A melhora da renda disponível, com a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, não foi suficiente para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.

Do total de consumidores com dívidas atrasadas, 4 em cada 10 entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021. O volume de consumidores com atrasos há mais de 90 dias também cresceu, alcançando 46% do total de inadimplentes.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular