A SES (Secretaria Estadual de Saúde) informou, ontem (11), que Mato Grosso do Sul já soma 27 casos suspeitos de febre maculosa, que continuam em investigação.
De acordo com a SES, dois casos foram descartados, sendo o de um homem de 29 anos, que mora em Ribas do Rio Pardo, e uma idosa de 63 anos, que reside em Campo Grande.
Questionada sobre a demora na análise das notificações, realizadas no início de junho, a SES pontuou que as amostras foram enviadas ao laboratório de referência nacional em São Paulo e os primeiros resultados estarão disponíveis em alguns dias.
Na última atualização, o caso do bebê e mais sete são tratados como suspeitos e tiveram exames coletados: uma mulher de 61 anos de Aquidauana; uma mulher de 48 anos de Figueirão; um idoso de 72 anos de Aparecida do Taboado; dois homens de Campo Grande, sendo um idoso de 61 anos e outro de 29 anos; e dois casos em Dourados, uma mulher de 23 anos e uma criança de 2 anos. Todos estão em tratamento domiciliar.
Conforme noticiado pela reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirma que não há motivo para se preocupar com a doença, transmitida pelo carrapato-estrela. Isso porque, ao longo de dez anos, foram registrados apenas seis casos em Campo Grande. O último foi registrado em 2018.
A doença, transmitida pelo carrapato-estrela, também conhecido como micuim em algumas regiões, tem sua maior incidência em capivaras e cavalos, mas pode ser encontrada em outros animais, inclusive domésticos, como cães e gatos.
Caso você verifique que o animal esteja com carrapato-estrela, é recomendado que ele seja levado ao veterinário, que deverá indicar o melhor produto para o caso. Mas em caso de contato com humanos, ele deve ser removido com uma pinça, com muito cuidado e jamais pode ser esmagado.