Com expectativa do retorno das exposições permanentes e temporárias no ano que vem, assim como projeto de trazer os estudantes para visitar o local, o Marco (Museu de Arte Contemporânea) já iniciou a obra de reforma e adequações no seu prédio, que fica dentro do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.
Os trabalhos iniciaram na última semana e a previsão é de um investimento de R$ 130 mil, para pintura do local, assim como a troca do telhado, que precisava de reparação. As atividades na parte interna já começaram, assim como o início das reparações, que visam tornar o local adequado para a volta das exposições com acesso ao público.
Já se iniciou a pintura no saguão principal, troca de calhas e as adequações nos telhados para que não haja vazamento no período de chuvas. A previsão é que as readequações sigam até fevereiro de 2022. “O sentimento neste momento é de alívio para que todas as adequações sejam feitas, para o retorno das atividades no ano que vem”, descreveu a coordenadora do Marco, Lúcia Monte Serrat.
Ela ponderou que logo após a reforma a expectativa é voltar com as exposições, colocar novos projetos em atividade, entre eles o que trazia estudantes da rede pública para visitar e conhecer as obras do espaço. “Lugar de criança também é dentro do museu. Queremos trazê-los para visitar e conhecer tudo que temos à disposição”.
A coordenadora destacou que o retorno das atividades, no ano que vem, vão ocorrer seguindo todas as medidas de biossegurança definidas pelas autoridades, mas que o foco é voltar as visitações presenciais. “Esta é nossa expectativa, se tiver tudo em ordem retornar ano que vem, e seguir com nossos projetos”.
Atividades
O Marco conta atualmente com 1,6 mil obras em diversas modalidades artísticas. O museu parou as visitações e atendimento ao público desde o início da pandemia e aguarda a finalização destas obras para voltar as exposições e amostras à população.
Neste período está focando as atividades das redes sociais do museu, assim como outros projetos em andamento como o “Acervo Vivo”, em que faz entrevistas com artistas icônicos para que contem suas histórias e falem sobre suas obras. Também segue em contato com os artistas que foram selecionados para as “Exposições Temporárias 2020”, que não foram realizadas devido a pandemia.
O museu conta com uma área construída de 4.000 m², e dispõe de 5 salas de exposição, sendo uma com mostra permanente de obras de seu acervo e as outras temporárias que compõem a programação anual do espaço.
A reforma do espaço faz parte do programa “Retomada MS”, que foi lançado pelo governador Reinaldo Azambuja no 1° semestre deste ano. O pacote de investimento de mais de R$ 1 bilhão, visa ajudar os setores que mais foram prejudicados durante a pandemia, incluindo o setor cultural.
Leonardo Rocha, Subcom
Fotos: Edemir Rodrigues