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sábado, dezembro 6, 2025
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Maicon Nogueira questiona especialista sobre possível formação de cartel no transporte coletivo na Capital

Nesta quarta-feira (02), durante a 15ª oitiva da Comissão Parlamentar de Inquérito, o vereador Maicon Nogueira e os demais membros da CPI ouviram os especialistas, Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes e a professora Maria Lúcia Torrecilha para falarem sobre o transporte público e mobilidade urbana, na Capital.

“Como especialista e conhecedor do transporte público, o senhor já ouviu o termo ‘cartel no transporte”? questionou, o vereador. Jurandir respondeu que o cartel existe em diversos mercados. “Existe, por exemplo, o cartel dos trens, do qual eu mesmo já tive problema, quando uma das empresas denunciou o cartel formado por outras empresas. Na época, eu era secretário e éramos vítimas. O cartel é muito complexo de se detectar, pois é feito às escondidas e eles podem se fortalecer e dominar toda uma região, enfatizou.

NOVO EDITAL

O vereador frisou que Campo Grande é a única empresa associada que presta o serviço de transporte coletivo, mas grandes cidades como Campinas operam em dois ou três lotes. “O senhor acredita que a possível formação de cartel inviabilizaria a possibilidade de Campo Grande ter duas ou três empresas operando? Adianta abrir espaço para a concorrência se eles cuidam de tudo. Qual é o melhor caminho? Abrir um novo edital, mais honesto e democrático e esperar que outras empresas se apresentem? Indagou Maicon.

Jurandir acredita que poderia haver duas saídas, a Prefeitura pedir a rescisão do contrato ou a própria concessionária pedir a rescisão por não suportar mais. “Acho que os dois casos são ruins para a cidade. Tentaria ver uma saída para ver o que é necessário para um reequilíbrio econômico, sem afetar a capacidade financeira da população, mantendo a tarifa de R$ 4,95. Verificando junto aos órgãos públicos o que pode ser feito para salvaguardar como houve durante a pandemia, os municípios precisam lutar”, explicou.

Para Maria Lúcia Torrecilha, Maicon questionou a possibilidade de Campo Grande investir em veículos leves sobre trilhos (VLT). A professora ressaltou que a cidade é plana, perfeita para um veículo leve sobre trilhos. “Vejo que aqui é uma cidade muito mercadológica, onde o lucro tem muito mais prioridade, que outras condições. Uma aluna levou para o Canadá que seria um “trem” moderno, na qual saía do centro daqui da cidade, pensando em uso do solo, plano diretor até a Universidade, ou seja, o que falta é investimento, garantiu.

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