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A Procuradoria da Mulher na Câmara realizou nesta terça-feira (05), a segunda edição da Exposição “Mulheres Indígenas na Cidade”, um evento que celebra a rica cultura e o empreendedorismo das mulheres indígenas das etnias Kadiweu, Terena e Guató. A exposição contou com a venda de produtos confeccionados pelas talentosas artesãs e artistas dessas comunidades.
Entre as expositoras estava a canoeira e artesã, Catarina Guató, um símbolo de força, resistência e luta. Catarina é uma das poucas mulheres difusoras do artesanato com o aguapé, uma planta aquática característica da região, uma tradição profundamente enraizada na etnia Guató.
Em novembro do ano passado, Catarina Guató recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela UFMS, em reconhecimento à sua notável contribuição em direitos humanos, fortalecimento da identidade sul-mato-grossense e desenvolvimento do setor industrial de Mato Grosso do Sul.
No entanto, recentemente, Catarina enfrentou um desafio devastador quando sua residência foi invadida e incendiada no final do mês de fevereiro, na cidade de Corumbá, situada a 425 km de Campo Grande.
Em solidariedade à líder indígena, familiares e amigos organizaram uma campanha de Pix Solidário. Aqueles que desejarem contribuir podem enviar qualquer valor para a chave 67 9698-6764.
A vereadora e Procuradora da Mulher, Luiza Ribeiro (PT), ressaltou a importância de eventos como este para fortalecer as iniciativas das mulheres. “O mês de março é um momento para discutir todas as questões que afetam as mulheres. Esta é a segunda vez que realizamos a feira da mulher empreendedora indígena e artesã, e é fundamental que a Câmara destaque essas iniciativas para que a cidade reconheça o belo trabalho das mulheres indígenas”, afirmou a vereadora.
A Exposição “Mulheres Indígenas na Cidade” representa um passo significativo na promoção da diversidade cultural e no apoio ao empreendedorismo feminino, destacando a importância do reconhecimento e apoio às mulheres indígenas em suas comunidades e além delas.
