O deputado federal Luiz Ovando (PP-MS) escreve um artigo em que reforça que um país se constrói com povo, língua, costumes, religião, território e história. Na publicação, ele reforça que, infelizmente, esse o governo Lula tenta esquecer o passado, descaracterizar a identidade individual, nacional e vulgarizar valores e princípios.
“Infeliz decisão do Ministro da Defesa pela negação de divulgação de mensagem sobre o 31 de março. A imprensa repete à exaustão a frase mentirosa do golpe militar. Basta ter um pouco de bom senso e buscar pelos registros históricos documentados no Congresso Nacional para se constatar a veracidade da legitimidade da escolha do 1º presidente militar após a tentativa de golpe e revolução comunista”, escreveu.
Para o parlamentar, não houve golpe, os ignorantes da história não sabem que o que verdadeiramente aconteceu foi uma contrarevolução, em que as Forças Armadas, por manifestação e apelo da população, intervieram impedindo a revolução do proletariado, leia-se comunismo, que já estava infiltrado na administração pública a ponto de Luis Carlos Prestes declarar “Já temos o governo, só falta o poder”.
Tudo isso, conforme ele, com a cumplicidade do presidente João Goulart que apoiava abertamente a rebelião esquerdista nas forças armadas com anúncio das reformas de base, incluindo a desapropriação de terras improdutivas declarado no comício da Central do Brasil, no Rio de Janeiro.
“Era certo que a esquerda desfecharia o golpe que colocaria no poder a ditadura do proletariado. Em contra partida, a direita liderada por Ademar de Barros em SP e Carlos Lacerda na Guanabara, mantinham contingente de 30 mil homens prontos a enfrentar a ameaça comunista que junto à marcha da Família com Deus pela Liberdade, mantinham-se vigilantes”, relatou.
No entendimento de Luiz Ovando, as Forças Armadas impediram o golpe comunista, por isso a contrarevolução. “Não houve golpe militar. Quem tirou o Jango da presidência foi a população e seu posicionamento determinado. Quando o presidente João Goulart viu frustrada a sua intenção, fugiu para o seu estado e seu chefe de gabinete, Sr Darcy Ribeiro, em sessão do Congresso de 1º de abril, leu documento que o chefe da nação tinha viajado para o Rio Grande do Sul onde se encontrava à frente de tropas militares legalistas em pleno exercício de seus poderes constitucionais. Senador Moura Andrade, presidente do Congresso Nacional, considerou o cargo vago por ter João Goulart deixado o país sem a autorização do Congresso e às 3:45 h de 02 de abril, declarou presidente do Brasil o Sr Ranieri Mazzili, então presidente da Câmara.
O Presidente do Congresso, Senador Moura Andrade, convoca dia 08 de abril, dia 09 publica e dia 11 de abril se instala sessão para votação indireta do Presidente da República e seu vice. Na madrugada do dia 12 de abril são eleitos para presidente o Sr Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco com 361 votos e 72 abstenções, tendo sido registrado 02 votos para o Gen Eurico Gaspar Dutra e 03 votos para o General e Deputado Juarez Távora. Para vice presidente foi eleito o Sr José Maria Alkimin com 256 votos. 09 votos pra Moura Andrade, Milton Campos 2 e Juarez Távora 1.
Diante esse fato histórico, continuou o deputado, percebemos que o verdadeiro golpe foi abortado pelo contra golpe revolucionário das FFAA em resposta à convocação popular e com ação Constitucional de garantia da fundamentação da Lei e da Ordem no Artigo 142.
O Exército salvou o Brasil das mãos de ideólogos ignorantes e falidos que almejavam impor supressão da liberdade e coletivização de todo o sistema produtivo gestado na filosofia Marxista-Leninista que sempre representou até agora uma tragédia política e social e, será lembrado pelas gerações vindouras como a mais enganadora experiência ideológica e intelectual do Século XX. “É isso que a esquerda e o Ministro da Defesa suprimem da história brasileira e a garantia da liberdade quero aqui pra terminar, dizendo que não houve golpe, tufo foi feito dentro da Constuição da época”, concluiu.