24.8 C
Campo Grande
domingo, dezembro 7, 2025
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade
InícioBioparque PantanalGoverno de MS prevê modernização do Bioparque Pantanal até 2027

Governo de MS prevê modernização do Bioparque Pantanal até 2027

O governo de Mato Grosso do Sul prevê investir R$ 30,8 milhões na modernização do Bioparque Pantanal até 2027. Os investimentos constam no Plano Plurianual (PPA) enviado no início desta semana à Assembleia Legislativa.

Para o próximo ano, a expectativa é de que a manutenção e os investimentos no Bioparque se aproximem de R$ 7 milhões. O restante do valor reservado no PPA será diluído ao longo do período de 2025 a 2027.
No PPA, o governo de Mato Grosso do Sul, que atualmente administra o Bioparque Pantanal e não cobra ingresso para a entrada dos visitantes, não dá mais detalhes sobre os planos de modernização do espaço. O valor, porém, encontra-se em um programa “finalístico, de gestão e manutenção”.

Enquanto garante a modernização e a manutenção do Bioparque, o governo trabalha para ter, nos próximos anos, um parceiro privado para administrar não apenas o complexo, que conta com vários aquários, centro de convenções e espaço para pesquisas, mas todo o Parque das Nações Indígenas e outros atrativos do local, como o Museu de Arte Contemporânea (Marco), por exemplo.

CONCESSÃO
O governador Eduardo Riedel (PSDB) frisou, ontem, novamente os planos do governo de conceder o espaço público. O local custa aproximadamente R$ 1,2 milhão por mês aos cofres públicos, e pouco antes de ser inaugurado, no início de 2022, teve a desistência do Consórcio Cataratas, que em 2014 havia ganhado licitação para operar o local.

Administrando os aquários do Rio de Janeiro e de Fortaleza, e com um aquário em construção em Foz do Iguaçu (PR), o grupo Cataratas acabou desistindo da concessão na capital de Mato Grosso do Sul.

O projeto da gestão de Eduardo Riedel, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é mais ambicioso e envolve todo o empreendimento.

Entre as ações que devem ser feitas com o objetivo de apresentar aos investidores interessados toda a estrutura do circuito de aquários, bem como os laboratórios e a biblioteca, está uma pesquisa de campo programada para ocorrer dentro do Bioparque Pantanal.

Essa pesquisa, segundo o plano especificações técnicas do BNDES, consiste em formular um estudo de conceito de negócio do Bioparque, que projete o número de visitantes, o perfil dos clientes e os valores de cobrança de ingressos que deverão ser empregados no empreendimento.

Também haverá um levantamento de dados com participantes e visitantes do Bioparque, para elaborar o perfil dos consumidores para as empresas interessadas no negócio.

Elaboração de produtos para avaliação comercial, estudo de demanda e estudo preliminar de engenharia, de arquitetura e de transporte também fazem parte do projeto técnico de concessão do Bioparque.

O documento também consta quais serão as formas de divulgação do projeto e interação com o mercado para angariar as possíveis empresas investidoras.

Haverá apresentações do projeto do Bioparque a investidores, com promoções e participações em eventos corporativos na modalidade virtual ou presencial, destacando Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo entre as cidades com maior potencial para se apresentar o empreendimento.

O BIOPARQUE

O Bioparque Pantanal conta com 21 mil metros quadrados de área construída, 5 milhões de litros de água e 359 espécies de animais. O espaço tem 239 tanques, com 31 voltados a exposições, um de abastecimento, um de reúso de descarte de efluentes, 38 na quarentena e 168 voltados exclusivamente para pesquisa, conservação, bioeconomia e sustentabilidade.

Inaugurado no dia 28 de março de 2022, o local tornou-se um ponto turístico de Mato Grosso do Sul, conhecido por ser o maior aquário de água doce do mundo.

Em um ano e sete meses de funcionamento, período no qual não houve cobrança de entrada, o Bioparque Pantanal já recebeu mais de 300 mil visitantes.

Durante sua construção, o Bioparque, ainda chamado de Aquário do Pantanal, foi alvo de investigações de corrupção, conduzidas pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS). A obra custou R$ 400 milhões aos cofres públicos.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Most Popular