A prefeitura de Campo Grande recebeu representantes do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) para apresentar projetos desenvolvidos com os recursos do Programa Pró-Cidades e que podem se tornar referência nacional e ser implementados em outros municípios, como por exemplo, o Parque Tecnológico.
Cristiana Scorza Guimarães, coordenadora Geral de Análise de Projetos de Estruturação Regional e Urbana, e Sônia Faustino, diretora do Departamento de Estruturação Regional e Urbana do MDR, participaram de uma série de reuniões com as equipes da Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro), Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep) e Agência Municipal de Tecnologia da Informação e Inovação (Agetec).
As técnicas conheceram os projetos em desenvolvimento de modernização tecnológica e requalificação de áreas urbanas desenvolvidos no município. Na ocasião foi apresentado o futuro Centro de Controle Integrado (CCI) onde funcionarão as unidades de tecnologia, planejamento e gestão da Prefeitura de Campo Grande.
Além disso, as representantes puderam conferir os projetos de implantação de fibra óptica da capital, do Corredor Gastronômico da Bom Pastor, e do Parque Tecnológico e de Inovação – Estação Digital.
As iniciativas vão servir como cases de sucesso para o Programa Pró-Cidades, mostrando as possibilidades de projetos que podem ser replicados em outros municípios do país. No próximo mês, o Ministério de Desenvolvimento Regional vai promover um Seminário para divulgar o Pró-Cidades e Campo Grande estará presente para mostrar os projetos que estão sendo executados.
A visita das técnicas do MDR passou pelo Complexo Ferroviário, imóveis da Esplanada Ferroviária, Feira Central, Data Center, além de outras localidades onde estão sendo feitas obras com recursos da União.
Parque Tecnológico
O projeto integral do Parque Tecnológico e de Inovação de Campo Grande prevê investimentos no valor de R$ 91.492.702,89, pela linha do Programa Pró-Cidades do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) e abrange a restauração de importantes imóveis do Complexo Ferroviário (Rotunda e armazéns anexos, Estação Ferroviária, Armazém Cultural, Casa da Esplanada e sobrado do Instituto Histórico e Geográfico de MS), além de transformar as quatro incubadoras de empresas existentes em hubs de inovação vinculadas ao futuro parque.
O projeto prevê melhorias nas infraestruturas prediais existentes, garantindo a revitalização do patrimônio histórico, possibilitando implantar projetos inovadores, como a proposta do projeto museográfico da ferrovia, com exposições virtuais e ampliação dos espaços para exposições do acervo existente, bem como de projeto piloto de um núcleo de produção audiovisual para produção de podcasts e vídeos.
Outros ambientes serão requalificados para receber eventos, feiras e exposições ligadas à cultura e artes, além de espaços compartilhados para empreendimentos de inovação, tecnologia e educação para o futuro, sempre preservando as características locais da ferrovia e do entorno do complexo ferroviário.
A Prefeitura de Campo Grande já assegurou junto a Finep – Financiadora de Estudos e Projetos (Empresa pública brasileira de fomento à ciência, tecnologia e inovação vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovação) a estruturação dos projetos iniciais de governança do futuro parque tecnológico e aquisição de equipamentos de tecnologia e de segurança.
O convênio envolve também a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e a Fundação de Apoio à Pesquisa, ao Ensino e à Cultura (Fapec), com investimentos de R$7,3 milhões para serem executados durante os próximos três anos. Com a proposta aprovada, o Município passa a ser importante ator integrando o ecossistema de inovação.
Paralelo a esses projetos, a Secretaria Municipal de Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) já iniciou os processos de reforma de duas incubadoras de empresas do município, localizadas nos bairros Mário Covas e Santa Emília, com um investimento previsto de R$1,6 milhão. É a primeira fase para adequar as incubadoras de empresas para funcionarem como Hubs de Inovação, que serão integrados ao Parque Tecnológico.