Com bom ambiente de negócios em Mato Grosso do Sul, a empresa Agroceres PIC vai inaugurar a primeira unidade de genética suína do Centro-Oeste, em Campo Grande. Ela está localizada na rodovia MS-040 e conta com um investimento de R$ 50 milhões. Mais empregos e oportunidades na Capital.
A inauguração da unidade vai ocorrer no próximo dia 26 de novembro. Sérgio Luís Dall’Igna Filho, representante da empresa, esteve nesta quarta-feira (6) com o governador Eduardo Riedel para fazer o convite oficial da realização do evento. A unidade terá 800 machos (suínos) para coleta permanente e vai gerar 40 empregos diretos.
“Viemos aqui convidar o governador para participar da inauguração. É a primeira unidade deste modelo no Centro-Oeste. Será a mais moderna do Brasil. A unidade de Campo Grande terá o objetivo de fazer disseminação desta genética, voltado para produção de carne suína”, explicou Sérgio Luiz.
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O representante da empresa destacou que a unidade de coleta de sêmen irá abastecer tanto os produtores do Estado, como de toda região Centro-Oeste. “Somos uma multinacional, a principal empresa de genética de suíno do mundo. Já temos unidades em outros estados e agora chegamos no Mato Grosso do Sul”.
Para o secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), Jaime Verruck, a nova unidade complementa o que faltava na cadeia produtiva da suinocultura em Mato Grosso do Sul.
“A primeira coisa que trouxemos ao Estado foram as empresas que produzem matrizes de mães dos leitões, mas a compra de sêmen suíno era feita fora do Estado e muitas vezes até importados. Agora teremos esta produção local em Campo Grande, que serão vendidos para as granjas locais”, afirmou o secretário.
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Verruck explicou que Campo Grande foi a cidade escolhida por não possuir uma densidade alta da suinocultura, o que favorece a questão da segurança sanitária. “Agora trazemos Campo Grande para o mapa da suinocultura estadual. A empresa é referência na área de genética, com sêmen de alta qualidade e produtividade”.
Mato Grosso do Sul passa a contar agora com uma cadeia (suína) com produção de sêmen, produção de matrizes e leitões, assim como industrialização e venda. “Isto garante ao Estado a manutenção da produtividade, já temos a melhor do país, pois nossas matrizes produzem o maior número de leitões do Brasil”, completou o secretário.