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Nem a baixa umidade relativa do ar está conseguindo evitar que o mosquito Aedes aegypti continue contaminando pessoas com dengue em Mato Grosso do Sul.
De acordo com o boletim epidemiológico divulgado nesta semana pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), a doença provocou o 37º óbito no Estado somente neste ano, sendo que para se ter uma ideia da gravidade da situação, em todo o ano de 2022, foram 24 mortes provocadas pela dengue e 21.328 casos confirmados.
A última vítima é uma moradora de Laguna Carapã (MS), que morreu aos 68 anos de idade devido à doença. Ela faleceu em 10 de abril, mas a confirmação para a doença ocorreu somente quatro meses depois, sendo que, conforme a SES, ainda há sete casos de óbitos em investigação.
O boletim epidemiológico revelou também que há 38.552 casos confirmados e outros 47.667 casos prováveis de dengue.
Os casos prováveis reúnem os casos confirmados, em investigação e ignorados, pois não são contabilizados os casos descartados.
Além disso, 74 dos 79 municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande, enfrentam uma alta incidência de casos prováveis para a dengue.
Isso significa que essas cidades possuem mais de 100 casos a cada cem mil habitantes.
Aparecida do Taboado é a única cidade com baixa incidência para a dengue. Ribas do Rio Pardo, Terenos, Paranaíba e Tacuru aparecem no nível médio.
