A Rota Bioceânica é muito aguardada por todos os setores da sociedade. De olho nos impactos que esse empreendimento vai provocar para Campo Grande, o presidente da Câmara Municipal, vereador Epaminondas Neto, o Papy, participou do Seminário Internacional da Rota Bioceânica e 6º Foro de los Gobiernos Subnacionales del Corredor Bioceánico, que começou hoje (18) em Campo Grande e vai até quinta-feira (20), no Centro de Convenções Arquiteto Rubens Gil de Camillo.
“A Rota Bioceânica é o grande desenvolvimento para Campo Grande e a Câmara Municipal tem que estar no centro desse debate. Nós estaremos atentos a todas as mudanças e transformações que a Rota Bioceânica vai fazer na cidade de Campo Grande. Nós temos que estar preparado para o crescimento populacional, para a vinda de novos novas empresas, novos negócios, oportunidade de trabalho”, afirmou Papy.
Na abertura do encontro, o secretário da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc), Jaime Verruck, lembrou dos impactos positivos que a Rota Bioceânica vai trazer nas economias dos países.
“Os senhores e senhoras podem ter certeza que as empresas do mundo, principalmente, no mercado asiático, olharam diferente para a Rota Bioceânica, que provavelmente será a grande alternativa competitiva ao Canal do Panamá. Este movimento até o momento está colocando a Rota numa posição estratégica ainda mais importante”, pontuou o secretário.
Segundo as autoridades sul-mato-grossenses, paraguaias, chilenas e argentinas, que discutiram medidas e ações, a América Latina está diante de uma virada de chave, oportunidade única diante de novos cenários econômicos e despertando interesses de conglomerados mundiais com operação na Ásia.
O objetivo do evento é fomentar o desenvolvimento e a integração regional entre Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, destacando as oportunidades e desafios que serão gerados pelo Corredor Bioceânico, trajeto rodoviário de 3.320 km que vai conectar os oceanos Atlântico e Pacífico, passando por oito territórios de quatro países (Regiões de Tarapacá e Antofagasta, no Chile; Províncias de Jujuy e Salta, na Argentina; Departamentos de Boquerón, Presidente Hayes e Alto Paraguay, no Paraguai e o Estado de Mato Grosso do Sul, no Brasil), até chegar aos portos chilenos de Iquique, Antofagasta, Mejillones e Terminais Tocopilla.
Ao final do evento serão apresentadas as atas das oito comissões técnicas do 6º Foro e divulgada a “Carta de Campo Grande”, documento que consolidará os principais encaminhamentos.