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De Mato Grosso do Sul, Beto Pereira vai integrar CPMI que investiga fraudes no INSS

A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) contará com a participação do deputado federal Beto Pereira (PSDB-MS), como membro titular. O parlamentar fará parte de um grupo composto por 32 membros, sendo 16 deputados e 16 senadores.

A escolha de Beto foi feita pelo PSDB Nacional, que possui uma bancada de 18 deputados federais e cinco senadores. Beto ressaltou a importância de ser a voz dos aposentados e pensionistas afetados por fraudes, destacando que sua presença na CPMI é uma oportunidade de defender os direitos dos cidadãos lesados em seu Estado.“Estarei lá para ser a voz dos nossos aposentados e pensionistas que foram lesados também em Mato Grosso do Sul”, afirmou. 

Para o deputado Beto Pereira, sua participação na CPMI do INSS é fundamental, pois, antes da operação Sem Desconto se tornar pública, a Controladoria-Geral da União (CGU) já havia emitido um relatório recomendando medidas de providência, mas nenhuma ação foi tomada. 

“Tudo isso ocorreu sete meses antes da Polícia Federal abrir a caixa preta das fraudes. Há algo muito sério por trás de tudo isso. Precisamos tornar essas informações acessíveis à população. É uma coisa ser lesado sem saber; outra bem diferente é ser lesado tendo conhecimento da situação,” destacou.

Apoio à Investigação 

O pedido para a formação de uma Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar as fraudes no INSS contou com o apoio desde o início do deputado federal Beto Pereira. Durante a coleta de assinaturas na Câmara Federal, ele se destacou como um dos quatro parlamentares de sua bancada a assinar o requerimento. 

Além disso, Beto foi um dos oito representantes de Mato Grosso do Sul a apoiar a investigação junto à Comissão Mista, que reúne deputados e senadores. O objetivo é conduzir as apurações no Congresso e garantir que as fraudes sejam devidamente investigadas e esclarecidas.

A CPMI tem como objetivo conduzir uma investigação rigorosa sobre as fraudes do INSS, que foram denunciadas em abril deste ano, quando a CGU e a PF deflagraram a Operação Sem Desconto. Esta operação visa apurar um esquema de descontos indevidos em aposentadorias e pensões, que teriam onerado aposentados e pensionistas em cerca de R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024.

No total, 211 mandados judiciais de busca e apreensão, além de seis mandados de prisão temporária, foram cumpridos em 13 estados e no Distrito Federal. Dados da operação mostram que os descontos indevidos aumentaram de R$ 544 milhões em 2021 para R$ 1,5 bilhão em 2023, refletindo um crescimento de mais de 150% no número de associados que, nos dois últimos anos, foram alvo de descontos indevidos que sustentaram o esquema.

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