A Coreia do Sul quebrou nesta quinta-feira (17) novo recorde de infecções por covid-19, registrando mais de 621 mil casos, no momento em que as autoridades consideram que o país está praticamente no pico da onda causada pela variante Ômicron.
As autoridades de saúde sul-coreanas disseram que foram detectados 621.328 casos ontem, dos quais apenas 62 eram de pessoas que chegaram do exterior.
O número representa aumento de 55% em relação aos dados do dia anterior e de 120% em relação aos de uma semana atrás.
As autoridades anunciaram também número recorde de mortes diárias em consequência da covid-19, 429, embora o número de pessoas com sintomas moderados a graves tenha caído para 1.159, menos 100 do que no dia anterior.
O Ministério da Saúde sul-coreano disse que considera que o pico da fase atual, causada pela Ômicron, será atingido nesta semana ou na próxima.
O primeiro-ministro, Kim Boo-kyum, pediu a revisão dos protocolos para reclassificar a covid-19 como doença menos grave.
Isso permitiria mais agilidade aos serviços de saúde para combater o número crescente de novos casos com sintomas leves ou assintomáticos.
As autoridades estão flexibilizando gradualmente as restrições em vigor.
Está agendada para amanhã (18) reunião para decidir sobre a prorrogação ou flexibilização das principais medidas, que incluem o fechamento obrigatório dos hotéis às 23h e o máximo de seis pessoas em reuniões privadas.
O país asiático, onde 86,6% da população têm esquema vacinal duplo completo e 62,8% uma dose de reforço, registrou, desde o início da pandemia, cerca de 8,25 milhões de infecções e pouco mais de 11.400 mortes.
(Ag. Brasil/EBC)