Em um encontro com lideranças indígenas, autoridades de Mato Grosso do Sul, representantes do Cimi, professores e acadêmicos da Faind, o Secretário Executivo do Ministério dos Povos Indígenas, Eloy Terena, deu continuidade às pautas das comunidades indígenas de Dourados. Há duas semanas, a deputada estadual Gleice Jane (PT) esteve em Brasília, onde se encontrou com Eloy e outros ministérios, levando as reivindicações e desafios enfrentados por essas comunidades.
Hoje, o encontro em Dourados é a resposta do Ministério dos Povos Indígenas à busca por soluções e avanços nessas questões. “A voz de vocês está chegando em Brasília e estamos todos conectados para levar essas vozes e fazermos as políticas públicas necessárias chegarem aqui”, destacou a parlamentar.
A reunião foi marcada pelas demandas indígenas e a importância de projetos como o saneamento básico nas aldeias. Durante sua fala, a deputada relembrou que passou por diversos ministérios para discutir essas dificuldades. Uma das demandas foi apresentada à Sesai, visando garantir o acesso ao saneamento básico e serviço de esgoto em áreas indígenas, incluindo regiões que enfrentam problemas jurídicos.
“Sugerimos que nas áreas de retomada tenha serviço itinerante e caminhão pipa. Não interessa se não vão poder construir uma escola, as crianças que estão ali precisam ter acesso à educação”, exemplificou. A deputada também destacou a importância de assegurar segurança especializada e trabalhar com a juventude para enfrentar desafios enfrentados pelas comunidades indígenas.
Apoio e incentivo
Ainda na reunião, Gleice lembrou da necessidade de mapear entidades para se inscrever em programas como o Pronasci do Ministério da Justiça, que está com inscrições abertas para incentivo à cultura como forma de combater as violências. Afirmou ter enfatizado em Brasília a necessidade de apoio financeiro à Funai para garantir políticas indígenas efetivas em MS. Ela levou ainda ao Ministério das Mulheres a pauta pela criação de uma Casa da Mulher Indígena em Dourados. Todas essas demandas foram levadas ao mandato da deputada estadual petista por escutas qualificadas feitas em assentamentos, aldeias e junto a diversas entidades e movimentos sociais.