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Com presença do TJMS, Copedem explora desafios e oportunidades da IA no Judiciário

Com a participação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, o Congresso Copedem 2025 teve início na quinta-feira, dia 10 de abril, no Rio de Janeiro, marcando 20 anos de atuação do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura. Até sábado, dia 12, o evento reúne ministros, desembargadores, pesquisadores, especialistas do setor privado e representantes de instituições nacionais e internacionais em uma programação com painéis e experiências práticas sobre o uso de tecnologias no sistema de justiça.

O Poder Judiciário de MS está representado no congresso pelos desembargadores Ruy Celso Barbosa Florence, atual corregedor-geral, e Odemilson Roberto Castro Fassa, presidente do Conselho de Supervisão dos Juizados Especiais, ambos membros do Conselho Consultivo do Copedem, além do Des. Marco André Nogueira Hanson, integrante do Conselho Fiscal do Copedem e diretor-geral da Escola Judicial de MS (Ejus-MS). Os magistrados destacaram a importância da participação no evento, enfatizando a relevância e a atualidade dos temas abordados, especialmente no que se refere à aplicação no âmbito do Judiciário estadual.

Com o tema “Construindo o futuro com tecnologias inteligentes: perspectivas contemporâneas no desenvolvimento do sistema judicial, do direito e dos negócios”, a abertura do congresso foi conduzida pelo presidente do Copedem, desembargador Marco Villas Boas, do TJ de Tocantins, que ressaltou o momento emblemático vivido pelo Judiciário diante das rápidas transformações impulsionadas pela inteligência artificial generativa.

Ao longo da programação, os participantes podem assistir a palestras que abordam desde o futuro da inteligência artificial até desafios relacionados à proteção de dados, jurimetria, soberania tecnológica e propriedade intelectual. Entre os palestrantes estão o ministro Ricardo Villas Bôas que aborda o uso da IA no Judiciário; o ministro João Otávio de Noronha do STJ que discorre sobre o impactos da IA no Sistema de Justiça brasileiro e europeu; o ministro Sebastião Reis Júnior do STJ, cuja palestra fala da IA na prevenção a fraudes e criminalidade cibernética; e ministro Douglas Alencar Rodrigues do TST discute a questão da segurança jurídica e sistema de precedentes na Jurisdição Social. 

Nesta sexta-feira, segundo dia do evento, uma programação repleta de palestras e painéis temáticos oferece aos participantes a chance de aprimorar seus conhecimentos técnicos e vivenciar experiências imersivas, explorando as fronteiras da tecnologia e sua aplicação no cenário atual e futuro.

O segundo dia de atividades também reservou um momento marcante para o desembargador Odemilson Roberto Castro Fassa, que recebeu a notícia de sua admissão para o programa de Pós-doutorado da USP intitulado “IA Generativa e Poder Judiciário”.

Além disso, o evento abordará estratégias para enfrentar as rápidas transformações do mercado e oferecerá um espaço para a descoberta de novas aplicações da IA em diversos setores econômicos. A programação inclui debates cruciais sobre os riscos e desafios dessa tecnologia, destacando a necessidade de supervisão humana, assim como discussões sobre a regulamentação, ética e os impactos sociais das tecnologias inteligentes. O encerramento fica a cargo do Ministro Benedito Gonçalves do STJ, que também ocupa a função de diretor-geral na Enfam, ao lado do desembargador Marco Villas Boas, presidente do Copedem.

Saiba mais – Neste contexto de transformação digital e novas tecnologias, o TJMS tem avançado no desenvolvimento de diversas soluções baseadas em Inteligência Artificial (IA), visando otimizar a celeridade processual e a acessibilidade à Justiça.

Entre as iniciativas, destacam-se a Atermação Inteligente, que permite atendimento autônomo, e o Gerador de Ementa, que utiliza IA para acelerar a produção de documentos. O TJ também está desenvolvendo a solução Linguagem Simples, além de ferramentas como o Anonimizador, que protege dados sensíveis, e a Pré-análise de Processos para Busca de Anomalias, que identifica inconsistências em processos judiciais.

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