Para contribuir com os pacientes e a saúde pública da Capital, o governador Eduardo Riedel assinou convênio no valor de R$ 15 milhões com a Santa Casa de Campo Grande. O repasse será feito em três parcelas de R$ 5 milhões. A solenidade ocorreu nesta terça-feira (24), no Auditório Carroceiro Zé Bonito, que fica no hospital.
“Uma decisão técnica e extremamente importante. A Santa Casa mostrou a necessidade destes recursos. O Governo do Estado tem olhado com muita atenção para estrutura de saúde dos municípios e entendeu que era o momento de socorrer o hospital, que tem serviço prestado para população do Mato Grosso do Sul”, afirmou o governador.
Riedel ressaltou que o convênio assinado é importante principalmente para resguardar a população e o atendimento a quem precisa. “Estamos muito atento a toda rede de saúde pública no Estado e a Santa Casa tem feito seu dever de casa e neste momento era necessário este suporte. A decisão foi rápida em ajudar, o hospital sempre terá nossa atenção, carinho e olhar especial”.
O objetivo é manter a qualidade no atendimento aos pacientes que procuram a unidade de saúde. “Este hospital tem seu potencial e muitas vezes não atinge o máximo da sua capacidade porque ele se superlota de processos e procedimentos de pequena e média complexidade, que atenção primária nos municípios falham”, afirmou o secretário estadual de Saúde, Maurício Simões.
Ele destaca que a Santa Casa é o maior e melhor hospital do Mato Grosso do Sul em termos de resolutividade. “Aos servidores desta Casa peço que não esmoreçam, porque o nosso desafio é muito grande e longo. Digo sempre que a saúde não funciona sem paciente e sem o servidor da saúde”.
Parceria
A presidente da Santa Casa, Air Terra Lima, ressaltou que esta contribuição do Governo do Estado é essencial ao hospital. “O valor mais importante é o cuidado com as pessoas. Temos uma gestão estadual que é o responsável pela saúde em grau menor, mas que comparece de uma forma rápida, pensando no bem-estar da população. Mostra que é um governo municipalista”.
Ela reconheceu que o hospital tem dificuldades financeiras e que a superlotação faz com que o hospital tenha que contratar mais profissionais para que as pessoas não tenham desassistência, o que agrava ainda mais a situação. “Este recurso do Estado será usado para manutenção do hospital, apesar da gestão plena da saúde é do município de Campo Grande”.
O Governo do Estado já repassou neste ano R$ 83 milhões para o hospital, sendo R$ 9.047.314,70 mensais referente ao repasse financeiro para custeio e manutenção de leitos UTI Neo, assim como R$ 2 milhões em convênios e R$ 200 mil advindos de emendas parlamentares estaduais.
A Associação Beneficente Santa Casa de Campo Grande é uma instituição privada, a mais antiga da área da saúde na Capital, e que atende também pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde).
O repasse de mais recursos do Estado ao hospital visa contribuir para manutenção de serviços de referência, em áreas como neurocirurgia, urgência e emergência, transplantes, cirurgias cardíacas, ortopedia, gestação de alto risco, UTI (Especial e Neonatal), tratamentos a grandes queimaduras e oncologia, além do Pronto-Socorro.