Com o vereador Carlos Augusto Borges, o “Carlão”, como pré-candidato à prefeitura da Capital em 2024, o PSB (Partido Socialista Brasileiro) tem sido procurado por partidos considerados menores que estão interessados em uma aliança de “centro-esquerda”. Ao passo que mantém diálogo para uma possível composição na chapa do pré-candidato do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira), Humberto Rezende Pereira, o “Beto Pereira”.
O PSDB, por sua vez, já fez aliança com o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) para tentar “dominar” as eleições de 2024 nos municípios.
Os emedebistas seguem citando o nome do ex-governador André Puccinelli para candidato a prefeito, mas adiantam que, na hora de “bater o martelo”, serão escolhidos os candidatos mais fortes nas pesquisas entre os dois partidos.
Apostando nas mulheres, nos jovens e na diversidade, o MDB está em busca de jovens lideranças e tem no calendário até evento gamer para atrair filiados com vontade de se candidatar.
O PT (Partido dos Trabalhadores), por sua vez, tem Bartolina Ramalho Catanante, Eugênia Portela, Giselle Marques e a deputada federal Camila Jara como pré-candidatas e também busca alianças. O partido já convidou o PSB para participar de seminário de centro-esquerda que está organizando para reunir representantes do PCdoB (Partido Comunista do Brasil), PV (Partido Verde) e PDT (Partido Democrático Trabalhista).
O presidente municipal do PT, Agamenon Rodrigues, acredita que o PSB pode “encabeçar a centro-esquerda” nas próximas eleições.
“Queremos conversar muito. Temos candidato, mas não queremos impor nosso candidato”, disse Agamenon, durante evento para comemorar os 76 anos do PSB e homenagear os precursores em Mato Grosso do Sul, na manhã desta quarta-feira (30), na Câmara Municipal.
Coordenador estadual do PSB, Franck Amorin garante que o partido tem nomes fortes para concorrer a vereador no Estado, mas não revela nenhum, além do vereador Marcos Tabosa, que está no PDT (Partido Democrático Trabalhista), mas aguarda a janela partidária para mudar de partido.
Amorin explica que o partido “não quer se aventurar” e tem uma base forte para a aliança, em especial com o PSDB, mas não descarta união com outros partidos.
“Queremos construir um PSB independente, que os outros partidos saibam respeitar essa nossa origem, mas para isso temos que ter diálogo com todas as forças e uma delas é o PSDB”, destacou Amorin.
Para conseguir se fortalecer, o partido tem que sair às ruas e ouvir as pessoas, na opinião de Tabosa.
“Queremos montar uma chapa forte e comprometida. Para isso temos que ir aos bairros e ouvir as pessoas. Uma Capital com 900 mil habitantes tem que ser melhor para a população. O Carlão conhece a periferia e transita em todos os segmentos”, comentou Tabosa.
O partido está organizando lideranças de segmentos, como sindical, mulher, juventude e LGBTQIA+, para então fazer um evento com posse dos dirigentes, que vão atuar nas campanhas para eleição de vereadores.
Direita – Se as alianças entre os dois maiores partidos e os menores de esquerda se concretizarem, a disputa será com o PP (Partido Progressista), que tem a prefeita Adriane Lopes como pré-candidata.
O partido deve contar com apoio do Patriota, cujo presidente estadual é o esposo da prefeita, Lídio Lopes. Entre os partidos conservadores, resta ainda se posicionar o PL (Partido Liberal), que não anunciou pré-candidato, mas tem nomes como os deputados federais Marcos Pollon, Rodolfo Nogueira e o candidato derrotado ao governo, Renan Contar