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domingo, novembro 24, 2024
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Clima é de incerteza, mas funcionários das Lojas Americanas de Campo Grande não aderem protesto

Em meio a onda de protestos de funcionários da Lojas Americanas por todo o Brasil, o Sindicato dos Empregados do Comércio de Campo Grande afirma que os funcionários empregados nas três unidades da loja aqui na Capital não irão aderir às manifestações.

Ao Correio do Estado, a entidade ressalta que, embora a situação esteja tensa e ninguém saiba como o problema fiscal da companhia será resolvido, os trabalhadores têm esperanças de que as lojas não passarão por demissões em massa.

Além disso, também é esperado que o problema não acabe fechando nenhuma das três lojas que operam na cidade, já que cada uma conta com a média de 50 a 80 trabalhadores, que ficarão sem fonte de renda caso isso aconteça.

A entidade ainda informa que também não foram registrados atrasos de salários ou qualquer demissão motivada pelo rombo fiscal de mais de R$ 40 bilhões encontrados no balanço da empresa e divulgado nos últimos dias.

“Conversei com um dos diretores da referida loja, que me garantiu que não haverá demissão em massa, apenas remanejamento dos funcionários das lojas que forem fechando”, explicou Carlos Sérgio dos Santos, presidente do sindicato.

Por outro lado, a organização afirmou que a expectativa de todos é que a situação se resolva sem afetar a manutenção dos postos de trabalho.

No entanto, por meio de assessoria, o sindicato reforçou que caso alguma unidade acabe fechando as portas e aconteça demissões em massa, a entidade atuará de forma que garanta os direitos dos trabalhadores.

DÍVIDAS EM CAMPO GRANDE

Como já mostrado pelo Correio do Estado, as Lojas Americanas deve ao fisco de Mato Grosso do Sul e de Campo Grande R$ 256.288,75 em tributos, sendo que a maior dívida é com o estado.

De acordo com a Procuradoria-Geral do Estado, que ajuizou uma ação de execução fiscal em 25 de outubro de 2021, a dívida da companhia era de R$ 253.691,57, que tem origem na inadimplência do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Já para Campo Grande, a varejista deve R$ 2.587,18, sendo que a ação foi ajuizada em 9 de setembro também do ano passado. A dívida pode ser por inadimplência de Imposto Predial e Territorial Urbano ou de Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).

Com informações do Correio do Estado

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