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sábado, setembro 28, 2024
 
 
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Chefe do PCC do Acre morre em confronto com a Polícia na Capital e é o 57º óbito nas mesmas circunstâncias

O criminoso Anderson da Silva Chagas, 33 anos, apontado como um dos chefes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado do Acre, morreu ontem (8), no Jardim Inápolis, em Campo Grande (MS), após confronto com policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes de Homicídio.

Na prática, ele é o 57º óbito somente neste ano nas mesmas circunstâncias em Mato Grosso do Sul desde o começo do ano. Conforme nota da Polícia Civil, agentes foram a um apartamento no Jardim Inápolis, na região oeste de Campo Grande, para cumprir mandado de prisão do integrante do PCC acusado de homicídio, mas ao chegar ao apartamento indicado, ele não estava.

A namorada dele, uma mulher de 29 anos, estava sozinha no local, mas com base em documentos e relato de moradores, os agentes descobriram que o alvo da operação estava em um apartamento em um bloco ao lado. E na incursão realizada no imóvel os policiais depararam-se com o suspeito próximo a um revólver, buscando-o para reagir, tendo sido necessário a realização de disparos, que o acertaram.

Anderson da Silva Chagas foi socorrido e levado para a UPA da Vila Almeida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. Ainda conforme a nota oficial, nos dois imóveis foram encontrados alguns quilos de maconha preparados para venda e prontos para o preparo, bem como petrechos usados na preparação do entorpecente. A mulher de 29 anos foi presa em flagrante por tráfico de drogas e será encaminhada para audiência de custódia.

Anderson da Silva Chagas usava documentos falsos em Campo Grande. Policiais informaram que ele estava com duas armas, sendo um revólver e uma pistola, que foram apreendidos na operação. Dados disponíveis no site da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) revelam que, agora, 57 pessoas morreram em decorrência de ações policiais desde o começo do ano no Estado.

No ano passado inteiro, ainda conforme os números da Sejusp, as ações policiais resultaram em 52 mortes, o que equivale a uma morte a cada sete dias. Em 2023, um suspeito é morto num intervalo de cada 2,25 dias. O recorde de mortes em decorrência de intervenção policial ocorreu em 2016, quando 84 pessoas foram mortas, o que equivale a uma morte a cada 4,3 dias. Naquele ano, conforme a Sejusp, os óbitos ocorreram em apenas 25 ocorrências.

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