Nas treze primeiras semanas de 2023, Mato Grosso do Sul registrou 2.304 casos prováveis de chikungunya, segundo informações do Boletim Epidemiológico, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) na última quarta-feira (5).
Somente nas últimas quatro semanas, foram notificados 1.713 casos.
O número, até o momento, já é 4.700% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. Nas treze primeiras semanas de 2022, foram notificados 48 casos da doença em todo o Estado.
O número de casos em 2023 também é 290,5% maior do que o registrado em todo o ano de 2022.
Os municípios com maior incidência – e que estão em alerta – são Maracaju, Brasilândia, Cassilândia e Coronel Sapucaia, com 992, 287, 236 e 88 casos, respectivamente.
Desde 2018 o Estado não registra óbitos pela doença. Naquele ano, foram registrados 276 casos.
Segundo a SES, os casos aumentaram em decorrência das chuvas intensas registradas nos meses de janeiro, fevereiro e março, período propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, é responsável por transmitir zika e febre chikungunya.
O Estado está em alerta para o avanço dos casos de arboviroses – doenças causadas pelos arbovírus, que incluem os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Nesta semana, foram confirmados 4 novos óbitos por dengue, nos municípios de Aquidauana; Três Lagoas; Campo Grande e Laguna Carapã.
Conforme o mais recente boletim epidemiológico da dengue, da SES, o Estado lida hoje com mais de 23 mil casos prováveis de dengue, sendo 10.987 diagnósticos confirmados para a doença.
Segundo o Ministério da Saúde, as infecções por dengue, chikungunya e zika podem, ainda, resultar em várias síndromes clínicas, desde doença febril branda até febres hemorrágicas e formas neuroinvasivas, que podem ser casos agudos de encefalite, mielite, encefalomielite, síndrome de Guillain-Barré ou outras síndromes neurológicas centrais ou periféricas, diagnosticadas por médico especialista.
Por isso, esteja atento aos sintomas e procure por atendimento médico.