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domingo, junho 30, 2024
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Cascalhos de Areia: contratos da Prefeitura com ALS entram na mira da Câmara Municipal

Após articular uma possível Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias envolvendo a Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), os vereadores de Campo Grande, enviaram à pasta um ofício solicitando acesso aos contratos assinados junto à ALS, empresa pertencente ao André Luiz dos Santos, o Patrola.

Ao Correio do Estado, o vereador André Luiz (REDE), parlamentar que propôs a criação da CPI, informou que, no momento, o trabalho da Casa de Leis está focado em juntar e analisar os contratos investigados na Operação Cascalhos de Areia, coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) como forma de juntar provas para dar andamento na Comissão Parlamentar.

De acordo com o parlamentar, para que a CPI tenha robustez de provas como foi solicitado pelo presidente da Câmara Municipal, Carlos Augusto Borges, o Carlão, os contratos serão analisados. Os vereadores também irão solicitar informações ao Ministério Público Estadual, que está à frente da operação.

Por sua vez, o presidente da Casa de Leis, adiantou que especialistas serão contratados para analisarem as documentações solicitadas junto à secretaria. Por outro lado, o parlamentar também aponta que a possível CPI não será sobre a Sisep, mas sim sobre os contratos firmados com as empresas investigadas.

“Tendo alguma incongruência nos contratos iremos abrir [a CPI], mas temos que obedecer o rito, com ofício, requerimento e depois a CPI, mas não pode ser uma da Sisep, tem que ser uma sobre os contratos em desacordo com o zelo do dinheiro público”, afirmou o presidente.

Ainda de acordo com Carlão, se o pedido não for aceito pela Sisep, a Casa irá fazer um requerimento e, caso a solicitação não seja atendida no prazo regimental, uma CPI pode ser aberta.

CPI
No fim da semana passada, após investigações do MPMS apontar possíveis irregularidades em contratos assinados entre a Prefeitura de Campo Grande e empresas prestadoras de serviço, sendo a principal dela a ALS, pertencente à André Luiz dos Santos, conhecido no meio político de MS como Patrola, o vereador André Luis começou a articular com os colegas de parlamento a criação de uma CPI.

O requerimento encaminhado pelo vereador aponta que a intenção é investigar de forma mais detalhada os contratos do Poder Público com empreiteiras que prestavam serviço de asfalto, cascalhamento, manutenção e recuperação de ruas por meio do Sisep.

Caso a CPI seja aberta, o grupo terá 120 dias para investigar os contratos e demais trabalhos necessários.

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