Campo Grande abriu 1.246 vagas de trabalho formal em fevereiro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na tarde desta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho. No mês anterior, 153 postos foram criados. O número de fevereiro é resultado de 11.642 contratações e 10.396 desligamentos.
O estoque de empregos formais, que corresponde à quantidade desse tipo de vaga ocupada atualmente em Campo Grande, chegou a 222.632 pessoas em fevereiro, ante 221.386 do mês anterior.
Entre as capitais, Campo Grande aparece na 6ª posição das que mais ampliaram seu estoque de pessoas trabalhando com carteira assinada. Com 1.399 vagas geradas em 2023, o que representa um crescimento de 0,63%, a capital sul-mato-grossense aparece à frente de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Cuiabá.
Para o economista e superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro, José Eduardo Corrêa dos Santos, os números de fevereiro reforçam os dados de contínuo crescimento de Campo Grande. “Chama atenção os bons números da Construção Civil, que registrou o maior crescimento proporcional no mês de fevereiro, algo que vem ocorrendo desde 2021, um indicativo de que a cidade continua em expansão”.
O secretário municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio, Adelaido Vila, acrescenta que isso mostra mais uma vez que as iniciativas da Prefeitura têm concretizado Campo Grande como a Capital das oportunidades. “A Prefeitura vem atuando fortemente na efetivação de rotas latino-americanas e aberto portas para os principais consumidores do mundo e também dos grandes polos de tecnologia, isso com certeza reflete em investimentos e geração de empregos”.
De acordo com a última PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgada pelo IBGE, Campo Grande apresenta taxa de desocupação de 3,1%, abaixo do índice do Brasil e do Mato Grosso do Sul.
Serviços lidera alta e Construção se destaca
Conforme o levantamento, todos os cinco grandes grupos registraram saldos positivos. Serviços foi destaque mais uma vez, com a criação de 791 postos de trabalho, seguidos por indústria, com 247 vagas, das quais 242 surgiram do ramo de fabricação de produtos alimentícios.
Construção, com 174 vagas criadas, foi o setor que, proporcionalmente, mais ampliou seu contingente total de trabalhadores, com alta de 1,38%. Agropecuária, com 26 e Comércio com 8, vieram em sequência.
Dentro de serviços, o ramo que mais empregou foi administração pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 444 novas posições, seguido por informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas com 266 vagas.