Ataques a juízas na fronteira com o Paraguai teriam sido ordenados pelo PCC

As residências das juízas paraguaias Mirna Carolina Ocampos Ramírez e Vivian Carina Quiñónez Vargas, que são irmãs e moram em Pedro Juan Caballero, cidade que faz fronteira com Ponta Porã (MS), foram alvos de tiros neste fim de semana e a facção criminosa brasileira PCC (Primeiro Comando da Capital) seria a responsável por ordenar os atentados.

Em represália contra a ação da organização criminosa, a Polícia Nacional do Paraguai fez um pente-fino em 28 celas do Presídio Regional de Pedro Juan Caballero. Essas celas ficam no pavilhão onde estão detidos membros do PCC, sendo que a penitenciária abriga 70 presos.

Segundo o comissário César Casco, subchefe de investigação criminal da Polícia Nacional do Paraguai, foram recolhidas provas no local. A princípio, outros crimes recentes também podem ser solucionados a partir dessas provas.

Pistoleiros atiraram ao menos 50 vezes contra a casa das juízas e, conforme a Polícia, vários tiros de pistola calibre 9 mm foram disparados contra a residência. Os ataques ocorreram na Rua Cerro Leon, entre Iturbe e Avenida Carlos Domingues. Câmera de segurança chegou a registrar o momento do atentado, quando dois homens ainda não identificados, em uma motocicleta, dispararam contra a casa.