Familiares do policial militar aposentado, José Roberto de Souza, 53 anos, acusado de matar a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, na manhã desta sexta-feira (13) na superintendência do Procon de Campo Grande, afirmaram não saber do paradeiro do atirador.
De acordo com o advogado Paulo Doreto, que representa a ACS (Associação dos Cabos e Soldados) e atuará na defesa do militar aposentado, a família não teve contato com José Roberto após o crime.
“Conversei com a família que me procurou, eles não sabem onde ele está, inclusive estão todos com medo porque ele continua com a arma. Então assim que ele aparecer vou apresentá-lo para as autoridades e ele vai responder”, confirmou o advogado.
Conforme apurado pelo Campo Grande News, o José Roberto de Souza foi reformado do quadro da PMMS em 2015 por “incapacidade definitiva” decorrente de problemas psicológicos. Com isso, o militar teve que entregar a arma funcional e perdeu o porte de arma de fogo.
Caso
O subtenente aposentado matou a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, na manhã de hoje, durante audiência de conciliação do Procon. A discussão que acarretou no homicídio se deu por conta da garantia do motor de uma camionete, no valor de R$ 630.
Logo após assassinar o empresário a sangue frio, o militar foi flagrado caminhando tranquilamente pela Rua Maracaju, esquina com a 13 de Junho, a poucos metros do local do crime. O militar aposentado segue foragido.
Ao tomar conhecimento de homicídio ocorrido dentro do Procon, a OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Mato Grosso do Sul) informou que cobrará rigorosa apuração dos fatos e das devidas responsabilidades.
Após o ocorrido em uma sala de conciliação, a secretária Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos, Patrícia Cozzolino, informou que o esquema de segurança na sede do Procon será revisto.
Com informações do Campo Grande News