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A cobrança do senador Nelsinho Trad apresentou resultado. A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) aprovou a reestruturação do contrato da BR-163, rodovia que corta Mato Grosso do Sul e tem sido palco de tragédias constantes. A decisão ocorreu após forte pressão do parlamentar sul-matogrossense que denunciou o descaso com a estrada, cobrou providências urgentes no Senado Federal e tornou o assunto público.
A BR-163 é a principal rodovia de Mato Grosso do Sul e, apenas em 2024, já registrou 785 acidentes e 63 mortes.“Não aceitamos mais desculpas enquanto vidas são perdidas! A ANTT se movimentou, mas nossa fiscalização continua. Queremos obras concretas, cronogramas cumpridos e total transparência sobre esse contrato. O sul-mato-grossense paga pedágio e tem o direito a uma estrada segura”, afirmou o senador Nelsinho.
A reestruturação prevê investimento de R$ 9,3 bilhões para a duplicação e modernização da rodovia, que deveria ter sido concluída há anos, mas segue com apenas 17% das obras entregues. O senador Nelsinho Trad reforça que, além do anúncio, é essencial garantir que o plano saia do papel. “Essa concessão já falhou uma vez. Não podemos aceitar que falhe de novo. Seguiremos cobrando e fiscalizando para que a BR-163 não seja mais sinônimo de acidentes e promessas vazias”, pontuou o senador.
Para acompanhar de perto a execução da concessão, o parlamentar protocolou no Senado um requerimento para a criação de uma Comissão Temporária Externa. Ele também solicitou audiência pública com representantes da CCR MSVia, ANTT, TCU, Ministério dos Transportes e PRF, para apurar responsabilidades e corresponsabilidades diante da insegurança e condições da rodovia. “Aguardamos apenas a retomada do Plenário e da Comissão de Infraestrutura para que os nossos pedidos avancem.”
Além da precariedade da BR-163, o senador Nelsinho Trad alerta para um fator negligenciado e que tem custado vidas: a retirada de lombadas eletrônicas e físicas nos trechos urbanos da BR-163. “Os acidentes ocorrem quase sempre dentro ou nos arredores das cidades cortadas pela rodovia. São casos repetitivos, tragédias anunciadas, muitas vezes, nos mesmos locais onde lombadas foram removidas sem critério. Isso não pode continuar assim!”, denunciou o senador.
