A construção projetada para ser um espaço de valorização da cultura do homem pantaneiro agora reencontra sua vocação e, após uma ampla reforma, será transformada num centro de estímulo às boas práticas ambientais. A antiga “Casa do Pantanal” localizada no Parque das Nações Indígenas foi concedida pela Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar) à Sanesul pelo período de 30 anos. E na manhã desta quinta-feira (2), com a presença do governador Reinaldo Azambuja, secretário da Semagro Jaime Verruck, diretor presidente da Sanesul Walter Carneiro Júnior, entre outras autoridades, foi assinada a ordem de serviço para início das obras de reforma e readequação do imóvel.
“Esse é um importante ativo que está dentro do Parque das Nações Indígenas, gerenciado pela Semagro e repassado à Sanesul através de Termo de Cooperação. Passa a ser o Espaço Sanesul de Consciência Ambiental. Terá um conceito de espaço multiuso, e dentro dessa parceria nós vamos criar o Espaço Estado Carbono Neutro 2030, onde vai trabalhar o Núcleo Permanente de Acompanhamento das Atividades do Carbono Neutro. É um grande ganho para Campo Grande, dentro dos investimentos que a Sanesul está fazendo e é mais uma obra inacabada que o governo recebeu e agora consegue dar uma destinação adequada, vinculada com a finalidade do Parque, podendo receber o público e até sediar eventos relacionados à questão ambiental”, resumiu Verruck.
O Espaço Sanesul de Consciência Ambiental terá, portanto, um ambiente reservado ao organismo que gerenciará as ações objetivando tornar Mato Grosso do Sul Estado Carbono Neutro até 2030. Ali ficarão expostos os estudos, trabalhos, metas e objetivos e fornecidas todas as informações a respeito desse ambicioso desafio assumido por Mato Grosso do Sul durante a COP26, realizada em novembro, em Glasgow, Escócia. Também vai abrigar museus sobre saneamento básico e um anfiteatro com 80 lugares, entre outras dependências administrativas.
A Casa do Pantanal começou a ser construída em 2005 e foi concluída em 2006, em área cedida pelo governo do Estado no Parque das Nações Indígenas, logo abaixo do local em que está sendo erguido o Aquário do Pantanal. São mais de 1 mil metros de área construída, com espaço interno descoberto. A obra, na época, teve investimentos superiores a R$ 600 mil oriundos do Programa Turismo Brasil, do Ministério do Turismo e contou com contrapartida financeira da Fundação Manoel de Barros, ligada a uma universidade particular, que acabou devolvendo o imóvel ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) em 2015.
Publicado por: João Prestes