Cada um dos oito deputados federais de Mato Grosso do Sul terá à disposição R$ 46.336,64 por mês para cobrir despesas no exercício do mandato com a cota parlamentar. Como o saldo mensal não utilizado em um mês se acumula ao longo do exercício financeiro, o parlamentar tem como limite R$ 556 mil em 12 meses, até janeiro de 2024.
A Mesa Diretora da Câmara dos Deputados aumentou, em janeiro, o montante da cota para o exercício da atividade parlamentar (Ceap) em 14% em relação à legislatura anterior. O salário dos parlamentares também saltou de R$ 33,9 mil para R$ 39,3 mil. Valor que será reajustado para R$ 41,6 mil já em 1º de abril, conforme aprovado no fim do ano passado.
Com a cota parlamentar, os deputados podem comprar passagens aéreas, alugar veículos e escritórios, contratar consultoria, divulgar seu mandato, pagar hotel, entre outras despesas.
A cota varia de estado para estado, porque leva em consideração o preço das passagens aéreas de Brasília até a capital do estado pelo qual o deputado foi eleito.
O piso do ‘cotão’ é de R$ 36,5 mil, no caso do Distrito Federal, e o teto, de R$ 51,4 mil, reservado para os representantes de Roraima. Para os deputados de Mato Grosso do Sul, este valor é de R$ 46.336,64.
Um ato da Mesa Diretora permite que uma parcela da Ceap seja usada como complemento do auxílio-moradia, hoje no valor de R$ 4,2 mil. No dia 19 de janeiro, a Mesa aumentou essa parcela, de R$ 1,7 mil para R$ 4,1 mil. Com isso, o deputado poderá alugar um imóvel no valor de até R$ 8,4 mil e mandar a conta para a Câmara pagar.
Três dos oito deputados federais de MS receberam auxílio moradia de R$ 4.253 em fevereiro, conforme o Portal da Transparência da Câmara dos Deputados. A mordomia foi paga ao ex-secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende (PSDB), e aos bolsonaristas Marcos Pollon e Rodolfo Nogueira, o Gordinho do Bolsonaro, ambos do PL.
Além destes supracitados, Beto Pereira e Dagoberto Nogueira, do PSDB, Vander Loubet e Camila Jara, PT, e Dr. Luiz Ovando (PP) representam os cidadãos sul-mato-grossenses na Câmara dos Deputados.
Com informações do site O Jacaré