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Acontece esta semana, em Aracaju (SE), a primeira edição do ConfiA – Congresso Nacional de Fiscalização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que reúne dois tradicionais eventos técnicos, o Encontro Nacional de Fiscais da Distribuição e Encontro Nacional de Fiscais da Geração.
Com a presença da Agência Estadual de Regulação de Mato Grosso do Sul (AGEMS) e agências de todo o Brasil conveniadas à agência federal, o ConfiA coloca em pauta o nivelamento de informações dos setores de Distribuição e Geração, procedimentos, incentivo ao diálogo e troca de experiências entre os fiscais da Aneel e das agências estaduais.
Ao longo da semana, dirigentes e técnicos que atuam diretamente em fiscalizações do setor elétrico participam de discussões sobre investimento, estabilidade, inovação e transparência no fornecimento desse serviço essencial na casa do cidadão e no desenvolvimento do País.
O diretor de Gás, Energia e Mineração da AGEMS, Matias Gonsales, destacou já no primeiro dia a exposição do representante do Ministério das Minas e Energia, Guilherme de Godoi, diretor do Departamento de Desempenho da Operação do Sistema Elétrico.
“Foi uma discussão interessante, com apresentação da Transparência Ativa, do MME; debates sobre o desenvolvimento de novas fontes de energia e as expectativas para próximos anos”, avalia Matias, que participa do evento com a equipe de assessoria e engenheiros que atuam diretamente na fiscalização da geração e distribuição no estado. “É importante entender os investimentos em transmissão que estão agregando Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul, e como essas estruturas poderão dar mais estabilidade ao sistema”.
Fontes, estabilidade e regulação
A estabilidade do sistema elétrico é uma preocupação atual e abre portas para aproveitamento do gás natural em complementação ao período em que a geração solar, um grande boom do momento, não estiver produzindo. O tema é de particular interesse para Mato Grosso do Sul, que tem o gás como como foco de grandes projetos de desenvolvimento.
O ConfiA também reforçou a relevância das agências nos Estados para a qualidade da prestação do serviço ao usuário. Essa preocupação foi um dos temas dos primeiros paineis do Congresso, em que Ministério e Aneel pediram a colaboração dos estados na fiscalização para enfrentamento a situações como as que ocorreram no estado de São Paulo no fim de 2023.
“Mais que nunca, as agências conveniadas, como a AGEMS, são ferramentas, instrumentos que ajudam nesse equilíbrio de manter a energia disponível para todos os cidadãos”, destaca o diretor da Agência.
Com a presença do vice-governador de Sergipe, Zezinho Sobral, na abertura, o Congresso também destacou a exposição do Operador Nacional do Sistema (ONS) sobre aumento de fontes renováveis, novas tecnologias, complexidade das operações, mudanças climáticas e matriz mais limpa e descarbonizada.
