A Acrissul (Associação dos Criadores de Mato Grosso do Sul) manifestou ontem (24/02) sua preocupação com os efeitos negativos que o protocolo sanitário entre Brasil e China gerou com a detecção do foco atípico do “mal da vaca louca” no Pará, que acabou suspendendo nacionalmente as exportações de carne bovina para a China.
Diante disso, irá propor às autoridades a abertura de um estudo para reformular as regras do protocolo sanitário, buscando alternativas para que o Brasil como um todo não sofra as consequências econômicas de um foco isolado.
“O País tem uma invejável estrutura para garantir seu status sanitário na cadeia produtiva da carne frente aos mercado mais exigentes, com um sistema de vigilância ativa e passivo robusto, mas há uma necessidade urgente de reunirmos Poder Público, autoridades sanitárias e entidades do setor ruralista para criar um movimento capaz de, num primeiro momento diplomaticamente rever o protocolo Brasil-China criado em 2015”, propõe o presidente da Acrissul, Guilherme Bumlai.
Há urgência em tais discussões. “Os efeitos na suspensão das exportações serão sentidos nos próximos dias, com o alongamento das escalas pelos frigoríficos e consequente pressão sobre o preço do gado gordo”, pondera Bumlai.