Agosto começou especial para a Associação Comercial e Industrial de Campo Grande (ACICG). Nesta segunda-feira (02/08), a entidade lançou a pedra fundamental para a construção da usina fotovoltaica na Colônia de Férias. Ocupando cerca de 800 m², o empreendimento terá potência de geração de 150 kw/pico e produzirá energia renovável para autoconsumo. Serão instaladas 334 placas solares, cada uma medindo 2 metros por 1 metro e com capacidade de 450 watts. A previsão é a obra seja concluída em 90 dias.
O presidente da ACICG Renato Paniago revela que o planejamento estratégico da usina fotovoltaica começou a ser elaborado em 2017 e desde então contou com grupos de trabalho de empresários diretores que dedicaram tempo e conhecimento técnico voluntariamente. “Foi um projeto construído a várias mãos, em que dedicamos tempo e esforço para lapidar, amadurecer e viabilizar da melhor forma para a implantação da usina. O lançamento da pedra fundamental é um marco de uma iniciativa grandiosa na história da Associação Comercial e que também demonstra princípios importantes da nossa entidade: a inovação, o empreendedorismo e a busca por resultados sustentáveis para a classe empresarial” avaliou.
O primeiro-secretário da ACICG, Roberto Oshiro, participou de diversas fases do desenvolvimento do projeto e acompanhou avanços do setor de energia solar que contribuíram para o investimento e a concretização da usina fotovoltaica da ACICG. “Nós estudamos profundamente o mercado e nesse tempo pudemos ver, por exemplo, o aprimoramento tecnológico das placas que hoje têm maior eficiência de transformação energética. Somos muito dependentes da importação de energia elétrica de outros estados e temos que mudar isso aproveitando melhor essa capacidade solar natural do estado para a produção de uma energia limpa, ecologicamente correta. Assim, conseguiremos avançar no cenário da energia renovável, que é uma tendência sem volta, é o futuro”, declara.
Além das vantagens ao meio ambiente, a construção da usina de energia solar da ACICG vai beneficiar a Associação Comercial no aspecto financeiro. O coordenador do projeto, Dieter Augusto Dreyer, explica que o investimento na usina está sendo feito por meio de recursos financiados em 60 meses. A instituição financeira parceira foi o Sicredi. “A prestação mensal do financiamento é o mesmo valor pago pelo consumo de energia. Em 5 anos e meio, a usina estará quitada e o valor da conta de energia será a taxa mínima mais a iluminação pública. Com isso, teremos uma grande redução de custos após esse período e novas possibilidades no futuro”.
A projeção da entidade é economizar mais de R$ 180 mil por ano após o término do financiamento, recursos que poderão ser destinados a novas iniciativas que fomentem ainda mais o fortalecimento da classe empresarial e do associativismo.