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segunda-feira, março 17, 2025
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Ação de voluntariado marca o Mutirão de Saúde Mental em Campo Grande

O CAPS Infantil tornou-se um grande espaço de acolhimento neste sábado (15), onde profissionais da saúde e voluntários se uniram para garantir atendimento a 1.065 crianças e adolescentes que aguardavam na fila de espera. Médicos, psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros e estudantes, além dos servidores da saúde dedicaram um dia inteiro para oferecer cuidado, escuta e suporte a quem tanto precisa. Mas para que está ação acontecesse houve a participação de diversos voluntários.

Para a secretária municipal de Saúde, Rosana Leite, momentos como esse mostram o verdadeiro significado do compromisso com a saúde pública. “Cada criança atendida aqui hoje recebeu mais do que um atendimento: recebeu atenção, carinho e a certeza de que não está sozinha. Isso só foi possível graças a cada voluntário que se dedicou, que abriu mão de seu tempo para estar aqui. Vocês foram fundamentais para transformar este dia em um marco na vida de muitas famílias.”  

A médica psiquiatra Gislayne Budib Poleto, coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial, reforçou o impacto da ação para quem precisa desse cuidado. “Quando olhamos para cada criança e adolescente que passou por esse mutirão, vemos histórias, desafios e, acima de tudo, esperança. Nossa rede de saúde se fortalece quando nos unimos, e essa iniciativa mostrou que juntos podemos mudar vidas. Obrigada a todos que participaram e fizeram a diferença!”  

Entre os voluntários estavam as estudantes de medicina da Uniderp, Beatriz Marques e Nathalia Bravo, que vivenciaram a experiência de estar perto das famílias e entender a importância de um atendimento humanizado. 

“Esse tipo de evento é fundamental para incluir crianças que, muitas vezes, enfrentam um processo de atendimento muito lento até ao diagnóstico. Aqui, elas tiveram a oportunidade de serem atendidas e de conviver com outras crianças que já possuem diagnósticos parecidos, mas que, no dia a dia, não se encontram com frequência. Isso reforça a importância de projetos como esse, especialmente para agilizar uma fila que sabemos estar muito represada”, relata Beatriz Marques.

“Na universidade, nós temos muita teoria, mas a prática é totalmente diferente. O contato direto com a saúde mental, principalmente na infância, foi algo que tivemos muito pouco ao longo do curso. Então, estar aqui como voluntária foi uma experiência muito enriquecedora”, finaliza Nathalia Bravo.

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