(Marco ASA) – O Papa Francisco oficializou uma prática comum em paróquias de todo o Brasil e no mundo: através de uma mudança no Código de Direito Canônico, tornou institucional o acesso das mulheres leigas ao serviço da Palavra e do Altar. A oficialização se deu através de um motu próprio (uma das espécies normativas da Igreja Católica, expedido diretamente pelo próprio Papa) e permite que os ministérios do Leitorado e do Acolitado sejam abertos às mulheres, de forma estável e institucionalizada, com um mandato especial.
As mulheres que leem a Palavra de Deus durante as celebrações litúrgicas ou que servem no altar, como ministrantes ou como dispensadoras da Eucaristia, certamente não são uma novidade. Em muitas comunidades ao redor do mundo são atualmente uma prática autorizada pelos bispos. Até agora, porém, tudo isso ocorria sem um verdadeiro e próprio mandato institucional, em derrogação ao que foi estabelecido por São Paulo VI, que em 1972, ao abolir as chamadas “ordens menores”, decidira manter o acesso a esses ministérios reservado apenas ao sexo masculino porque os considerava preparatórios para o eventual acesso à ordem sagrada. Agora o Papa Francisco, seguindo a rota do discernimento que emergiu nos últimos Sínodos dos Bispos, quis oficializar e institucionalizar esta presença feminina no altar (fonte: VaticanNews).
Livro nos ajuda a entrar no mundo dos ritos e símbolos litúrgicos – Para as mulheres que já vivem a emoção de participar da liturgia de forma ativa, a Paulinas Editora sugere o livro Iniciação à liturgia. Ele faz parte da coleção “Pastoral Litúrgica” que parte da reforma realizada pelo Concílio Vaticano II. A obra nos ajuda a entrar no mundo da celebração litúrgica.
INICIAÇÃO À LITURGIA
Editora: PAULINAS
Autor(es): NUCAP – Núcleo de catequese Paulinas, Cláudio Pastro
Coleção: Pastoral litúrgica
Código: 520845