Em Goiânia (GO), única capital brasileira a manter o valor da passagem do transporte coletivo urbano congelado desde 2019 em R$ 4,30, é um exemplo de que a atenção do poder público pode flexibilizar a tarifa e melhorar o transporte público.
O Governo de Goiás e a Prefeitura de Goiânia conseguiram viabilizar o congelamento da tarifa do transporte coletivo urbano, sendo que foram investidos mais de R$ 246 milhões entre maio de 2022 e janeiro de 2024.
O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, revelou que a parceria, que contou também com as demais prefeituras da Região Metropolitana, possibilitou que fosse possível proporcionar o acesso e aliviar o impacto financeiro para os usuários de ônibus urbanos, especialmente após o período da pandemia da Covid-19.
De acordo com a atualização da tarifa técnica divulgada em janeiro deste ano, o valor da passagem de transporte coletivo e Goiânia estaria a R$ 9,38. O presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), Tarcísio Abreu, afirma que o investimento evidencia a priorização do bem-estar do cidadão goianiense.
A gestão do prefeito Rogério Cruz prometeu a entrega do BRT, além de ter inaugurado os terminais Paulo Garcia e Hailé Pinheiro, bem como o novo Terminal Isidória, que contou com investimento de R$ 19,5 milhões.
Além disso, houve o Passe Livre do Trabalhador, que permite que funcionários de empresas cadastradas realizem até oito viagens diárias no transporte público no mês inteiro, incluindo finais de semana e feriados, pelo valor de R$ 180 mensais.
Outra inovação foi o Bilhete Único, que permite que o usuário escolha o melhor trajeto traçado pelo transporte público para chegar ao seu destino, pagando apenas o valor de uma passagem, assim como a criação do Cartão Família, que permite que até cinco membros de uma mesma família usufruam do transporte coletivo aos finais de semana e feriado pelo valor de apenas uma passagem.