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sábado, novembro 23, 2024
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Polícia prende em Bragança Paulista mulher condenada a 12 anos de prisão por matar “Karolzinha” em 2020

Policiais militares do 34º Batalhão da Polícia Militar de Bragança Paulista, no interior de São Paulo, prenderam, ontem (4), Nayara Francine Nobrega dos Santos, 25 anos, que estava foragida depois de ser condenada, em maio do ano passado, a 12 anos de prisão por matar com quatro tiros Carolina Leandro Souto, mais conhecida como “Karolzinha”, em agosto de 2020 no Bairro Jardim Aeroporto, em Campo Grande (MS).

De acordo com o boletim de ocorrência, os policiais militares receberam uma denúncia anônima do local onde estaria vivendo a foragida e eles foram até uma residência localizada na Rua Sangiovese, no Bairro Quinta dos Vinhedos, em Bragança Paulista, e encontraram Nayara dos Santos.

Durante conferência no sistema, os policiais militares confirmaram que a jovem estava com um mandado de prisão em aberto por conta do homicídio e deram voz de prisão. Ela foi levada para a Delegacia da Polícia Civil de Bragança Paulista, onde vai aguardar a transferência para a Polícia Civil de Campo Grande.

O crime aconteceu no dia 31 de agosto de 2020, por volta das 10h, na Rua Independente, no Jardim Aeroporto, em Campo Grande. Durante o julgamento, a promotora de vendas Vitória da Silva Martins, testemunha de defesa, afirmou ao juiz que Nayara dos Santos era ameaçada por Karolzinha. Antes de brigarem, as duas eram amigas, mas se desentenderam por causa de roupa.

No dia 30 de agosto de 2020, houve outra confusão em uma festa envolvendo as duas. No dia seguinte, Karolzinha foi morta quando estava sentada com as amigas em frente à casa onde morava. Ela chegou a ser socorrida pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), mas não resistiu. Nayara dos Santos se apresentou à Polícia três dias depois, entregou a arma utilizada no crime e nunca foi presa.

Em dezembro de 2020, ela foi denunciada pelo MPE (Ministério Público Estadual) pelo homicídio qualificado e por porte ilegal de arma de fogo de uso permitido e acabou condenada no dia 30 de maio do ano passado. Na ocasião, ela não apareceu ao julgamento na 1ª Vara do Tribunal do Júri e foi sentenciada a 12 anos de prisão em regime fechado por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo.

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