Após uma hora e meia de buscas, o corpo do adolescente Kauan Rios da Silva, 14 anos, foi encontrado preso em galhos de árvores, as margens do Rio Anhanduí, próximo a uma propriedade rural privada, no Jardim Pênfigo, em Campo Grande.
De acordo com o capitão Luís Carlos Ferrer do Corpo de Bombeiros, Kauan foi encontrado menos de um quilômetro do local onde desapareceu na última quinta-feira (21). Como o menino havia sumido há quatro dias, não foi necessário mergulhar no rio para encontrá-lo.
“Iniciamos as buscas de superfície devido ao tempo que o corpo estava desaparecido. Encontramos ele por volta de quilometro depois do local da ocorrência e agora estamos aguardando a chegada das autoridades para dar continuidade à ocorrência”, explicou o capitão.
O local onde o corpo foi encontrado está preservado, os militares acionaram a perícia que vai até o local para fazer procedimento de praxe.
Kauan desapareceu depois de se afogar enquanto nadava no rio, com um grupo de quatro amigos. Somente na noite deste domingo (24), o pai do adolescente foi procurado pelos colegas da vítima para ser informado do afogamento.
As buscas por Kauan começaram nas primeiras horas desta manhã. Três militares do Corpo de Bombeiros chegaram na Rua Sebastião Ferreira vestidos com roupa de mergulho e um barco.
A camiseta amarela e o chinelo preto que Kauan usava no dia em que sumiu foram encontrados às margens do rio nesta manhã.
Aflição
O pai do Kauan, o pintor Wellyngton Santos da Silva, 37 anos, acompanhou de perto as buscas pelo garoto durante esta manhã.
Abalado com o fato de o filho não ser encontrado com vida, o homem que trabalha como pintor revelou que a situação “não é fácil, a pior coisa da minha vida”.
As buscas por Kauan começaram nas primeiras horas da segunda-feira. Três militares do Corpo de Bombeiros chegaram na Rua Sebastião Ferreira vestidos com roupa de mergulho e um barco.
O pai do adolescente revelou para a reportagem que é nascido e criado no Bairro Parque do Lageado, região onde Kauan desapareceu. Segundo ele, o menino sabia do perigo que o rio oferece, por isso, era proibido de entrar na água.
“Eu sei que aqui é muito perigoso, não o deixava vir para cá. Se vinha, vinha escondido. Você sabe como criança é, ele não podia vir aqui, se vinha era escondido”, afirmou Wellyngton.
Sumiço – Kauan Rios da Silva está desaparecido desde a última quinta-feira (21), após sair da casa que mora com o pai e os avós, no Bairro Parque do Lageado, em Campo Grande, para ir à escola e não voltar.
O pai do menino registrou boletim de ocorrência de desaparecimento na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, no domingo.
Segundo foi informado pelo pai do adolescente, no registro policial, no dia que o menino desapareceu, ele saiu de casa usando camiseta, short jeans e chinelo preto. “Não teve motivo nenhum, ninguém brigou com ele, quando ele saía ele voltava tarde, mas voltava e agora não voltou”, afirmou Wellyngton.
Os pais de Kauan chegaram a procurar pelo menino na Santa Casa e delegacia.