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A quinta edição do projeto Café Estratégico, idealizado pela Subsecretaria de Gestão e Projetos Estratégicos (Sugepe), trouxe um tema especial, direcionado aos secretários e gestores da administração municipal. Com a inauguração do Parque Tecnológico de Campo Grande – ParkTec CG, nesta sexta-feira (15), a palestra, comandada pelo diretor-geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos, Jeferson Cheriegate, e pelo diretor de Desenvolvimento de Negócios do Parque, Marcelo Nunes da Silva, foi para evidenciar a importância do complexo para o desenvolvimento da cidade.
A prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, destacou a necessidade de todos abraçarem o projeto. “Nossa gestão vai passar, mas o nosso legado é como um marco fincado na terra, nessa terra de oportunidades que vai trazer novos investidores, fortalecer os que já estão aqui, que residem e que começaram os seus negócios na nossa capital. Hoje é o dia mais esperado desses quase 50 dias de trabalho intenso, a maior entrega dos 124 anos de Campo Grande, que é o Parque Tecnológico. Um projeto que nasceu há muitos anos, mas que agora está saindo do papel. Vamos deixar para a história dessa cidade um marco de desenvolvimento, de mudanças e transformações através da tecnologia, da inovação. E vamos avançar, projetando Campo Grande para o Brasil, para a América do Sul e para o mundo”.
E por falar em ambiente de oportunidades, esse foi o foco do diretor-geral do Parque Tecnológico de São José dos Campos, que será uma peça importante na estruturação do ParkTec CG. “O parque é desenhado para que você tenha pequenas, médias e grandes empresas, gestores públicos, fundos de fomento, universidades, centros de pesquisas, laboratórios, tudo convivendo debaixo do mesmo teto. Todos os espaços no Parque são criados de forma que a gente possa gerar algo imponderável, onde as coisas convergem”, ressaltou Jeferson Cheriegate. Segundo ele, uma das primeiras etapas é começar por mover a integração local, com foco nas vocações econômicas, como a oportunidade de desenvolvimento estratégico de integração regional, que são as rotas de integração. “Os centros de desenvolvimento tecnológico são projetos estratégicos quando a gente começa a trabalhar com cluster econômico. Então, nesse caso, quando a gente pensa em tudo que vai nascer com relação à integração e às rotas internacionais que vão integrar a América Latina, é um centro tecnológico que começa a discutir aquilo, agarrar recursos, juntar conhecimento, e lá na frente você pode virar um cluster econômico”.
Marcelo Nunes da Silva destaca as várias áreas de atuação possíveis dentro do complexo, desde saúde, educação, cultura, logística. “O que vai trazer a alma desse projeto são justamente as pessoas, empreendedores que já nascem conectados. E o grande diferencial é não enxergar o prévio, mas o mundo de conexões que está sendo aberto a partir desse trabalho”.
O Parque Tecnológico São José dos Campos foi criado com o objetivo de ser protagonista no desenvolvimento da região e do país, sendo um grande articulador para a criação de novas tecnologias, produtos e processos. Durante a concepção do Parque Tecnológico de Campo Grande (ParkTec CG), as equipes da Prefeitura visitaram o complexo na cidade paulista para conhecer as estruturas e os mecanismos de aplicabilidade das tecnologias. Um intercâmbio tecnológico importante para a implantação do ParkTec que culminou na consultoria especializada. “Trabalhamos com o desenvolvimento econômico como resultado do Parque, são novas tecnologias empregadas, inovação tecnológica, mais emprego direto e indireto por efeito renda, mais prosperidade para a região. O objetivo é fomentar inovação”, salienta Cherigate.
Para a subsecretária de Gestão e Projetos Estratégicos, Catiana Sabadin, o Parque Tecnológico de Campo Grande é um dos projetos mais importantes dessa gestão. “Ele já é um embrião para começarmos as políticas públicas. Cada secretaria tem que ter o seu setor de inovação para entender o que está acontecendo no mundo na área de gestão pública e na maioria dos serviços públicos, é fundamental para avançarmos”, finaliza.
