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O infectologista e pesquisador da FioCruz, Julio Croda, explicou que o baixo índice de vacinação da bivalente e as quedas nas testagens para Covid-19 dificultam o controle epidemiológico e aumentam o risco para a circulação da nova subvariante EG.5 em Mato Grosso do Sul.
Para ele, no Brasil é importante entender que é muito difícil identificar um claro aumento de casos porque as pessoas não se testam mais e os sistemas de vigilância não capturam adequadamente esses testes positivos.
Porém, observando principalmente os dados do Instituto Todos Pela Saúde, dos laboratórios privados, é possível dizer que há um aumento da positividade dos exames laboratoriais, ou seja, existe mais circulação viral no Brasil e isso provavelmente está relacionado a novas subvariantes.
O infectologista reforça o momento de cautela e preocupação diante da nova cepa que é altamente transmissível, atrelado ao baixo interesse da população em se vacinar. Julio Croda alerta que é importante, neste momento de maior circulação do vírus da Covid-19 e da nova subvariante da Omicron, a população comparer às unidades de saúde e atualizar o seu esquema vacinal.
Sobre a nova variante, o infectologista garante que a atual vacina bivalente, disponível no SUS, também é capaz de reduzir a evolução de casos mais graves em pessoas positivadas com a nova cepa. Ele disse que a vacina que nós temos disponível neste momento é a bivalente, que contém a cepa original e a cepa da Omicoron, seno que a EG.5 é uma subvariante, sendo assim, a vacina bivalente continua protegendo principalmente para a redução de hospitalização e óbito.
O Ministério da Saúde confirmou no dia 17 de agosto de 2023, o primeiro caso da variante EG.5, apelidada de Éris, variante da Covid-19, send que, desde então, o novo vírus já foi confirmado em São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
