Levantamento relativo ao mês de julho deste ano divulgado pela Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) demonstrou queda nos índices criminais pelo 3º mês consecutivo em Mato Grosso do Sul neste ano.
De janeiro a julho deste ano, conforme a Sejusp, as menores quedas foram registradas nos roubos seguidos de morte (latrocínios), que apresentaram redução de 50%, e nos feminicídios, que bateram recorde no ano passado, mas que em 2023, até o fim de julho, tinham apresentado redução de 36%.
Também foram observadas quedas expressivas nos últimos sete meses nos furtos de veículos (-22,3%), furtos em residências (-17,9%), roubos em geral (-14,2), roubos a comércios (-12,2%) e os homicídios dolosos (-8,3%).
Para o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira, a expressiva e contínua queda na criminalidade violenta é reflexo dos robustos investimentos, tanto em equipamentos, quanto em insumos e capacitação dos policiais civis e militares.
Em Campo Grande, os números foram ainda mais expressivos, pois os roubos seguidos de morte caíram 80%, enquanto os furtos de veículos diminuíram 30,5%, os furtos em residência tiveram redução de 26,6%, os roubos em residências despencaram 16,9%, os feminicídios tiveram retração de 16,7% e os homicídios 13%.
No interior do Estado, dos 12 índices monitorados pela Sejusp, 11 apresentaram reduções no período de janeiro a julho deste ano. A maior redução no interior do estado foi registrada nos feminicídios (-42,1%) e nos crimes de roubo de veículos (-38,5%) e roubos (-19,3%).
Já na faixa de fronteira, houve reduções expressivas nos crimes contra o patrimônio. Caíram os roubos de veículos (-37,6%), roubos ao comércio (-18,4%), roubos em geral (-18,2%), roubos em vias urbanas (-10,1%), furtos de veículos (-8,9%) e furtos em residências (-5,4%).
Para a coronel Neide Centurião, comandante-geral em exercício da Polícia Militar, a redução dos índices de crimes violentos é fruto das ações práticas desenvolvidas por meio do planejamento estratégico da PM estruturado de 2023 até 2026. Quedas dos homicídios (-11,5%) também foram registradas na faixa de fronteira de janeiro a julho de 2023.