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sábado, novembro 23, 2024
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PM que matou empresário em audiência no Procon se entrega à polícia

Se apresentou à polícia, por volta das 9h30 desta quinta-feira (16), o policial militar aposentado José Roberto de Souza, de 53 anos, que matou com três tiros na cabeça o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, na segunda-feira (13), na superintendência do Procon de Campo Grande.

O Campo Grande News apurou que ele chegou à 1ª DP (Delegacia de Polícia) por volta das 9h30. Nestes três dias, o PM procurou pelo menos dois escritórios de advocacia para representá-lo. Nesta quinta, chegou à delegacia acompanhado do advogado José Roberto Rodrigues da Rosa, conhecido criminalista na Capital.

Neste momento, o policial militar está sendo interrogado pelo delegado Antônio Ribas, responsável pela investigação. Ainda não há informações sobre a arma usada no crime.

A reportagem apurou ainda que o homem será levado em viatura da Corregedoria da PM (Polícia Militar) para exame de corpo de delito no Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal) e deve ser mantido preso.

Fuga

Na segunda-feira, José Roberto fugiu do local e foi flagrado por câmeras de segurança caminhando normalmente pela Rua Maracaju, esquina com a 13 de Junho, a poucos metros da sede do Procon. Aparentemente, ele estava com a arma na cintura.

Procurado ontem pela reportagem, Ribas não confirmou se pediria a prisão do PM e limitou-se a dizer que continuava com as diligências necessárias à investigação.

O crime 

O subtenente aposentado matou a tiros o empresário Antônio Caetano de Carvalho, 67 anos, durante audiência de conciliação do Procon na manhã de segunda-feira. A discussão que acarretou no homicídio se deu por conta da garantia do motor de uma camionete, no valor de R$ 630.

Funcionários de Caetano contaram que o desentendimento ocorria há alguns dias. O empresário foi sepultado nesta terça-feira (14).

Conforme apurado pelo Campo Grande News, José Roberto de Souza foi reformado do quadro da PMMS (Polícia Militar de Mato Grosso do Sul) em 2015 por “incapacidade definitiva” decorrente de problemas psicológicos. Com isso, o militar teve que entregar a arma funcional e perdeu o porte de arma de fogo.

Com informações do Campo Grande News

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