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sábado, novembro 30, 2024
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Candidato é eliminado por usar celular em prova para promotor do MPMS

Na segunda-feira (6) foi publicada eliminação de candidato ao cargo de carreira para promotor de justiça substituto do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul). Ele teria sido flagrado com aparelho celular durante a prova, realizada na última sexta-feira (3).

A publicação consta no Diário Oficial do MPMS, assinada pelo procurador-geral de Justiça, Alexandre Magno, também presidente da comissão do concurso citado. Ainda conforme a decisão, o candidato foi eliminado pelo uso de equipamento eletrônico.

Tal transgressão, ou uso de qualquer meio fraudulento, acarreta na eliminação do candidato, com a imediata retirada do recinto de prova. Também no edital, estão implicados equipamentos eletrônicos como calculadoras, MP3, MP4, celulares, tabletes e smartwatches.

Além de ser vetado uso de notebook, gravador, máquina fotográfica, controle de alarme de carro ou mesmo qualquer aparelho semelhante. A falta cometida pelo candidato teria ocorrido durante a segunda fase de provas escritas.

Nesta fase, foram convocados 205 candidatos, aprovados na primeira fase realizada no dia 4 de dezembro de 2022. Ao todo, são 7 fases no concurso, sendo as próximas avaliação psicotécnica, investigação social, prova oral, prova de títulos e exame de sanidade física e mental.

Ainda consta no edital de abertura que foram disponibilizados 7 cargos para promotor de justiça substituto – sendo 6 de ampla concorrência e uma para negros – e dos que vagarem até dois anos da homologação. A remuneração é de R$ 27.363,98.

O Midiamax apurou que o candidato é servidor público, concursado desde 2018 pelo TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul), onde exerce cargo de analista. Neste concurso, foram convocados 18 servidores.

Fraude em concurso
Recentemente, em outubro de 2022, foi determinada anulação de concurso público em Aparecida do Taboado. O concurso foi aberto em 2018, mas acabou sendo anulado por suspeita de fraude.

Já em julho de 2018 houve uma operação do MPMS para investigar os crimes envolvendo o concurso o público. Isso, porque logo após a abertura do edital houve denúncia anônima acerca de ‘cartas marcadas’.

Assim, filho de um secretário e também um ex-secretário do município seriam beneficiados com cargos. Ainda em 2018 o concurso foi suspenso e em seguida houve a Operação Back Door.

Então, foi identificada fraude na licitação da contratação da empresa organizadora. Por fim, foi anulado o concurso público e a taxa de inscrição de todos os candidatos devolvida, com correção monetária.

Com informações do Midiamax

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