O sábado (27) foi dia de disputa final do campeonato da Copa Mundo de Futebol Feminino, que rendeu um espetáculo para quem prestigiou o evento no Ginásio do Guanandizão e nas redes sociais, com transmissão ao vivo para os telespectadores.
A partida final foi enfrentada pelos times Stein Cascavel e Female/Unochapecó. Onde as atletas do Cascavel venceram por um gol. A partida para disputa do terceiro lugar também foi acirrada entre as equipes Nomanochka (Rússia) contra Taboão da Serra. No resultado, Taboão levou a melhor com um gol.
Prestigiando o evento, a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes fez a entrega da premiação às campeãs e ressaltou o potencial da cidade para turismo de eventos. “Foi a semana do futsal feminino em Campo Grande, onde recebemos atletas de diversos estados e países, e celebrando os 123 anos da nossa capital. Estamos muito felizes porque o esporte, que é um dos eixos da nossa gestão, está atraindo novos olhares, turistas e uma torcida maravilhosa, além de divulgar nossa cidade para o mundo”.
A disputa reuniu 12 equipes de futebol, sendo cinco equipes internacionais disputando com times do Brasil. Aproximadamente 400 pessoas, entre atletas, comissão técnica e staffs participaram da organização.
Na platéia, a torcida estava animada e Nilson Ferreira, fanático por futebol, assistiu todos os jogos, alguns no ginásio e outros pelas redes sociais. “Foram jogos incríveis, nível alto, bem pegado. Estava torcendo para a Female, mas todas são vitoriosas”.
Emoção das atletas
Thais Andrade, do Stein Cascavel, que levou o título de campeã para a casa, destacou a emoção da partida. “O jogo foi muito difícil, a Female é um time tradicional, com qualidade. O jogo foi decidido nos últimos segundos. A emoção foi muito grande. Todo campeonato entramos com sentimento de ganhar e vencer, nesse não foi diferente, estou muito feliz”.
Em terceiro lugar, a treinadora do Taboão, Cristiane Souza, contou que fez alterações no time na busca de um melhor resultado. “Foi uma superação, a competição foi acirrada e as quartas de finais foram duríssimas. Tentamos outra estratégia, um ritmo mais agressivo, para ver se conseguíamos. Chegamos bem perto”.
Fernanda de Paula, jogadora brasileira, que atua no time Russo, avalia a diferença entre as técnicas jogadas. “Foi uma experiência incrível, ainda mais para nós que estamos treinando com o formato da Rússia, e vivenciar um pouco do futebol brasileiro podemos levar essa casca que adquirimos aqui”.